O executivo conversou com a turma do site motor1.com da Argentina e revelou que a ideia do Grupo Stellantis é lançar o utilitário com estilo acupezado esse ano e um sedã até 2024, "se tudo correr bem".
Segundo fontes ligadas à Citroën consultadas pelo WM1, confirmadas por alguns sites especializados, todos serão feitos em Porto Real (RJ), ao lado do hatch compacto.
https://www.webmotors.com.br/comprar/citroen/c3/16-exclusive-16v-flex-4p-automatico/4-portas/2016-2017/42915862
Quer um carro da marca francesa? Tem ofertas na Webmotors!
A base do novo Citroën C3
De acordo com as fontes, o SUV é chamado internamente de projeto "CC24" (abreviação de C-Cubed) e o sedã, de "CC22". Ambos devem beber na fonte dos produtos de outras marcas da Stellantis para fazer sucesso no Brasil - e no mercado asiático, onde também deverão ser fabricados e vendidos.Isso significa que os próximos dois modelos, o SUV e o sedã - assim como o novo C3 -, serão feitos sobre a plataforma CMP, moderna e atualizada.
Será a primeira vez que a Citroën entrará no segmento de sedãs pequenos, já que seu menor modelo de três volumes até hoje por aqui foi o médio da família C4 - chamado de Pallas e que depois passou a se chamar Lounge.
No Brasil, a dupla ainda poderá usufruir dos benefícios da aliança e usar motores e câmbios de carros como Fiat Argo, Cronos e Pulse - e também do Fastback, outro produto da Stellantis lançado no ano passado.
O SUV feito com base no novo C3 terá o estilo acupezado da moda e será rival de Fiat Fastback, Pulse, Volkswagen Nivus e de outros utilitários compactos dessa faixa de preço, entre R$ 100 mil e R$ 140 mil - lembrando que, hoje em dia, aqueles que são compactos, porém maiores (como HR-V, Renegade, T-Cross, Creta, Tracker e cia), oscilam entre R$ 130 mil e R$ 190 mil.
Já o sedã chegará para ser um concorrente de Honda City, Chevrolet Onix Plus, Volkswagen Virtus, Fiat Cronos, Hyundai HB20S e Toyota Yaris Sedan.
Por conta disso, espere por modelos que usem o bem aproveitado motor 1.3 Firefly (hoje usado pelas versões mais caras da Fiat Strada), mas também por versões que adotem a variação turbo desse conjunto (hoje nas configurações mais requintadas do Fiat Fastback, Toro e na família de SUVs da Jeep).
E ainda, quem sabe, algumas variantes com o 1.6 EC5 de até 120 cv (que atualmente equipa o C3 e as versões mais caras do Peugeot 208, entre outros veículos).
Mas também não custa acreditar que estes modelos, especialmente o sedã, possam utilizar motores recalibrados perto do que conhecemos, uma vez que a partir de 2025 entra em cena uma nova fase das regras de emissões e ruídos do Proconve, que já tem sido chamada de L8.
Comentários