Depois de alguns flashes, apresentação com disfarce no Rock in Rio e de muito suspense sobre o nome, está aberta a temporada de flagras do Volkswagen Tera - o novo SUV de entrada da marca alemã, que será lançado entre março e abril do ano que vem.
As fotos desta reportagem são da equipe do WM1, o portal de notícias da Webmotors. Flagramos o SUV nos arredores da fábrica da Volkswagen de Taubaté, interior de São Paulo, justamente onde ele será produzido. Curiosamente, a fabricante tem costume de fazer testes de rodagem com seus futuros lançamentos naquela região.
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A informação de que o lançamento acontecerá entre março e abril surgiu primeiro aqui no WM1. A Volks, no entanto, responde de forma oficial que o carro chegará no "primeiro semestre".
Conforme já noticiamos, o SUV terá mais de Polo e menos de Nivus, especialmente em dimensões. Ele parece um pouco mais alto que um Polo, na realidade, justamente pela suspensão mais elevada. A distância entre-eixos, aliás, deverá ser a mesma do Polo, já que os dois dividem a mesma plataforma MQB A0 - ou seja, 2,56 metros.
O comprimento do novo modelo deverá ser um pouco maior que o do Polo, que tem 4,07 metros – então, é de se esperar algo na casa dos 4,15 m (o Nivus já mede 4,26 m). Será como uma "escadinha".
Em design, a dianteira terá uma pegada similar à do novo Taos, mostrado há alguns meses - esta, por sua vez, tem elementos dos veículos elétricos da linha ID. Já a traseira deverá ter lanternas interligadas por uma barra luminosa, como acontece no Nivus e no T-Cross.
Internamente, podemos esperar por um acabamento que tenha o mesmo nível dos demais modelos de entrada da Volkswagen. Ou seja, peças de plástico bem encaixadas, sem rebarbas e espaço entre os elementos, de modo que revele uma certa qualidade de montagem.
A central multimídia VW Play estará presente - de forma mais alta, pelo que pudemos notar pelo flagra - e o painel de instrumentos digital também deverá ser de série.
O conjunto mecânico ainda não está confirmado. Mas especulamos que as versões de entrada usem o motor 1.0 aspirado de três cilindros, flex, de 84 cv (etanol)/77 cv (gasolina) e torque de 10,3 kgf.m (e)/9,6 kgf.m (g).
Neste caso, o câmbio provavelmente será manual de cinco marchas. Seria uma configuração mais pensada para fazer volume.
Já nas versões topo de linha, as apostas são em torno do motor 1.0 turbo flex de três cilindros, de 116 cv (e)/109 cv (g) e torque de 16,8 kgf.m (e/g), com câmbio automático de seis marchas.