O foco da GWM será maior em SUVs e picapes e os utilitários mais sofisticados de sua linha de carros de luxo "Wey" certamente estão no radar. O Macchiato segue essa filosofia. Com 4,52 m de comprimento e 2,71 m de entre-eixos, o carro tem o mesmo tamanho do Haval H6, outro SUV cotado para o Brasil.
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Como é o Wey Macchiato
Pelo porte e pela proposta, é de se prever que o Wey Macchiato seja mais um concorrente de Jeep Compass, VW Taos, Ford Territory, Chevrolet Equinox e Toyota Corolla Cross. A filosofia de chineses no Brasil ainda mantém um pouco aquela ideia de que carros maiores podem ser oferecidos por preços menores, mas isso tem diminuído na medida em que a qualidade dos veículos do país asiático sobem.Isso posto, vale destacar portanto que o Wey Macchiato não é maior que os rivais já citados, mas carregará quantidade de equipamentos suficiente para disputar mercado com as versões mais caras destes concorrentes. Na China, por exemplo, o SUV tem até versões híbridas - e com isso podemos imaginar que, em poucos anos, essa configuração possa ser feita no interior de SP.
O Macchiato é feito sobre uma plataforma modular chamada DHT híbrida, a mesma do Haval H6 e que também faz o Jolion, outro SUV da Great Wall na mira do mercado brasileiro. Na versão híbrida, une um motor 1.5 aspirado de 102 cv a um elétrico de 136 cv - juntos, de acordo com a empresa, rendem 192 cv e 25,5 kgf.m. Esse conjunto pode fazê-lo rodar até 35 km/h só no modo elétrico.
Outra versão do modelo é a chamada Phev, híbrida ao estilo plug-in (recarregável na tomada), que usa motor elétrico de 204 cv (de sua marca de EVs chamada "Ora") aliado a outro propulsor de ciclo Atkinson. Nessa configuração, o Macchiato consegue fazer até 21,3 km/l e rodar mais de 1.112 quilômetros com um tanque de gasolina.
Quando chega?
Os planos da Great Wall para o Brasil são grandes. A marca chinesa "namora" o mercado brasileiro há cerca de 10 anos. A aquisição da fábrica da Mercedes já havia sido dada como certa pela imprensa, como publicamos aqui no WM1 mesmo antes de ter sido confirmada oficialmente.A gigante automotiva chinesa atua globalmente com quatro divisões distintas. O maior volume de vendas está com a Haval e sua linha de SUVs. Mas a Great Wall é referência em picapes na Ásia, com sua gama chamada Poer - única que leva o nome do grupo. Aqui no WM1, você já pôde conferir os modelos que a marca chinesa poderia vender no Brasil, com destaques para SUVs e picapes.
A estimativa é de que os trabalhos comecem com a Haval e a linha Poer. Segundo executivos e consultores questionados pelo WM1, os SUVs e picapes são para garantir volume e rentabilidade iniciais. As operações fabris virão na sequência, com foco na produção de SUVs menores (coisa para 2023). Nesse meio tempo, a montadora vai importar modelos da Ora e da Wey para servirem como "vitrine tecnológica". Esta pode ser a chance do Macchiato.
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