Avaliação do reaparador: Astra confirma a fama de robusto

Sedã da Chevrolet mostra suspensão e embreagem resistentes e precisas, apenas precisou de reparos no motor
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Oficina Brasil
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- Poucos modelos desfrutam de uma imagem tão boa junto aos reparadores como o Chevrolet Astra. Tido como automóvel robusto, de manutenção fácil e com peças acessíveis e de preço justo, o carro faz parte do cotidiano das oficinas desde que foi lançado, em 1998, e integra muitas frotas principalmente de táxis graças à sua durabilidade.

Para observar a fundo o que leva o carro da General Motors a fazer tanto sucesso, analisamos um sedã ano 2005 com 70.000 km rodados e com as manutenções periódicas realizadas em dia. Utilizado para o trabalho e em viagens freqüentes, o Astra "radiografado" mostrou por que o modelo merece a confiança de proprietários e reparadores.

Motor

Ao chegar à Souza Car, oficina de propriedade do consultor Julio Souza, o Astra trazia em sua bagagem uma reclamação de falha no motor. Após verificações no scanner, a equipe do Oficina Brasil constatou que o problema estava situado nas velas de ignição, que estavam com os eletrodos gastos. Para resolver a irregularidade, o jogo foi trocado. Como os cabos não apresentavam fuga de corrente e estavam em bom estado, não foram substituídos.

Outro fator que prejudicava o funcionamento do modelo era o entupimento dos bicos injetores. A Souza Car realizou a limpeza e equalização do conjunto para que eles voltassem a pulverizar as câmaras de combustão de maneira correta, melhorando o consumo e eliminando as falhas. Outro item que passou por uma limpeza preventiva foi o corpo de borboleta do Astra. Com a realização desses procedimentos, o sedã voltou a funcionar normalmente sem apresentar falhas e a leitura de scaner se aproximaram aos parâmetros ideais de trabalho estipulados pelo fabricante.

Continuando a manutenção preventiva, o modelo teve a correia dentada e o tensionador trocados. Como o carro já estava com 70.000 km e a montadora recomenda a troca aos 60.000 km, o procedimento, inclusive, já deveria ter sido realizado anteriormente para que o proprietário do veículo não corresse riscos desnecessários de quebra da peça e prejuízos maiores.

A equipe de consultores observou ainda que a tampa do comando de válvulas apresentava vazamentos de óleo. Isso foi solucionado com a troca da peça e com o aperto correto dos parafusos de fixação, que devem ter os seguintes valores de torque: 8 Nm ou 6 lbs-pé. Esses números precisam ser seguidos à risca para que se evite a pressão excessiva sobre a junta e o conseqüente vazamento por ineficiência na vedação.

Outro vazamento foi detectado na tampa inferior do câmbio. O problema foi facilmente solucionado com a troca da junta. Novamente neste caso é preciso seguir os valores de aperto dos parafusos: 18 Nm ou 13 lbs-pé se o material for liga e 30 Nm ou 22 lbs-pé quando se tratar de aço.

Como é possível observar nas fotos, o filtro do ar-condicionado estava em péssimas condições e precisou ser substituído. "É importante alertar ao reparador que, quando ele oferece a troca dessa peça, ele não só está vendendo um serviço como contribuindo para a saúde do cliente, que certamente vai ficar muito agradecido", sugere Eduardo de Freitas, da Ingelauto.

Outro alerta dos reparadores ficou por conta da troca do líquido de arrefecimento. "A fábrica recomenda a cada 5 anos ou 150.000 km, em se tratando do aditivo de longa duração, mas isso não se comprova na prática", recomenda Julio Souza, da Souza Car. O ideal é realizar a verificação da porção da mistura água e aditivo com o auxílio de um densimetro apropriado e após esta confirmação sim elaborar o orçamento.

No Astra, o líquido de arrefecimento não apresentou alteração da mistura 50/50, porém o cliente solicitou a troca, por precaução. É importante lembrar que a validade dos aditivos está de acordo com o estipulado pelo fabricante do produto.

Câmbio

Mesmo utilizado em trânsito intenso, o Astra analisado ainda usava a embreagem original aos 70.000 km e não precisou da troca do componente. Utilizando uma alavanca apropriada para a inspeção do coxim do câmbio, que deve ser feita sempre em uma revisão geral, os reparadores constataram que não havia problemas na peça.

Em relação ao óleo do câmbio, a montadora recomenda apenas a verificação e o complemento, caso necessário. Os consultores, contudo, concordam que a troca do lubrificante aos 100.000 km é uma medida preventiva eficaz.

Suspensão e direção

Na revisão anterior, realizada aos 50.000 km, o Astra teve trocadas as bandejas e o jogo de amortecedores. Nesta inspeção, havia barulhos na parte dianteira, que foram resolvidos com a lubrificação das buchas das barras estabilizadoras.

Os demais itens da parte dianteira, como pivôs e bieletas, não apresentavam irregularidades. Na traseira, tudo ok com as molas, calços, eixo e buchas. Isso rendeu ao modelo elogios por parte dos reparadores em relação à robustez de sua suspensão.

Freios

As pastilhas dianteiras, com 23,7 mm de espessura, ainda apresentavam bastante material de atrito, já que a medida mínima recomendada pelo fabricante é 21 mm. De acordo com o manual do veículo, o fluído de freio DOT 4 deve ser trocado a cada 30.000 km ou dois anos de uso. O deste modelo foi substituído aos 60.000 km juntamente com as pastilhas.

A parte traseira apresentava tambores em bom estado de conservação e lonas de freio ainda com metade da vida útil a ser utilizada. Não havia vazamentos.

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