Sistema de 48V substitui a bateria de 12V?

Bateria convencional serve como medida de segurança e gerenciamento do sistema elétrico do veículo

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Renan Rodrigues
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Se você acompanha as notícias automotivas no WM1, já viu diversas matérias a respeito de carros com sistema “meio híbrido” ou “híbrido-leve”. Em todas essas reportagens nós damos uma pequena explicação de como funciona esse sistema.

Ele é basicamente uma evolução do Start&Stop, portanto, mantém o carro funcionando mesmo com o motor desligado. Por se tratar de um equipamento de nova geração, há outros benefícios, como economia de combustível e até mesmo uma força extra em determinadas situações. Porém, sempre há uma dúvida: o sistema 48V substitui o de 12V?

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Sim e não

O sistema por si só pode fazer a substituição. A partir do momento que se adota a bateria de 48V, obrigatoriamente você precisa colocar um transformador para baixar a tensão para 12V. Todos os carros no mundo usam essa voltagem em seus equipamentos elétricos.

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Sistema híbrido do novo Volkswagen Golf destaca a bateria 12V
Crédito: Divulgação
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Como nos carros elétricos, a bateria de 12V continua presente por alguns motivos. A primeira delas é para gerenciar o sistema. Isso quer dizer que, por ela, é possível desligar todo o carro. Inclusive, este é o procedimento padrão durante a manutenção ou em caso de acidentes.

A segunda é uma medida de segurança. Apesar dos fusíveis, que devem queimar quando a corrente elétrica passa de determinado ponto, a bateria pode ser uma espécie de segunda camada de segurança. Caso o pico passe pelos fusíveis por algum motivo, ele não deverá chegar aos equipamentos eletrônicos.

Outro ponto a respeito do sistema de 48V é o fato de usar muita corrente. Por esse motivo, assim como em um carro totalmente elétrico, seus fios são identificados na cor laranja, os técnicos precisam de curso específico para trabalhar com a alta tensão e as baterias são de íon lítio, consideravelmente mais caras, mas com maior capacidade de armazenar energia.

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