GM Spin Activ chega com potencial de mercado

Primeiro veículo aventureiro da marca vai encarar Aircross e Idea Adventure


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Lukas Kenji
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Dos veículos lançados no Salão do Automóvel, o Chevrolet Spin Activ tem a incumbência de ser o primeiro submetido a evento de avaliação, realizado em Águas de São Pedro (SP), dois dias após o término da mostra paulista. Tem a responsabilidade ainda de ser o primeiro modelo da fabricante a ter caráter aventureiro – mais pela roupagem do que pelo desempenho.

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A minivan chega às concessionárias no fim do mês por R$ 62.060 com câmbio manual e R$ 65.860, com transmissão automática de seis velocidades. Com motor 1.8 de 106/108 cv (gasolina e etanol), o veículo chega para brigar diretamente contra Citroën Aircross e Fiat Idea Adventure, além de abocanhar o consumidor de Ford EcoSport e Renault Duster.

Está disponível apenas a configuração com cinco lugares por uma opção estratégica, segundo a gerente de marketing da General Motors do Brasil, Juliana Fukuda. “O público-alvo do Spin Activ não abre mão de um porta-malas espaçoso (são 710 litros). Ou seja, o motorista vai usá-lo muito para viajar, mas o carro também estará presente em suas tarefas diárias”, explicou.

A executiva afirma ainda que todos os apliques estéticos empregados ao modelo junto às alterações estruturais (estepe externo, por exemplo) conferem um valor agregado que tornam a versão Activ a topo da linha Spin, ou seja, mais cara que a configuração LTZ (R$ 61.960), que possui sete lugares.

O mix esperado de vendas para a versão Activ é de 20%, enquanto 30% corresponde à LTZ e 50% à básica LT.

Desempenho

A suspensão oito milímetros mais alta e os pneus mais largos e de perfil baixo acoplados a uma caixa de rodas de 16 polegadas melhoraram o desempenho do veículo na cidade. Na terra, porém, é melhor não arriscar em terrenos severos pois não foram implementados sistemas modernos de tração, que é somente dianteira. Nos trechos de estrada, maior parte do roteiro de 213 quilômetros de teste, a nova calibração da suspensão deu sensação de insegurança em certos momentos em que o veículo parecia ‘flutuar’.

A transmissão automática de seis velocidades, que chega a sua segunda geração, mostrou melhor desempenho em reduções de marcha (está 50% mais rápida, segundo a GM). Mas no final das contas, a minivan de 16,4/17,1 kgf.m a 3.200 rpm ainda peca em agilidade.

Até que combinou

Os apliques estéticos, porém, chamam mais atenção que as mudanças estruturais. O pessoal de design da GM fez um bom trabalho em um monovolume já bastante criticado pela aparência. O para-choque dianteiro foi totalmente redesenhado e os para-lamas são feitos em plástico preto. Há ainda raques de teto, adesivos laterais, faróis e retrovisores com moldura preta. O destaque, claro, fica por conta do estepe traseiro acoplado a um suporte de aço que deve ser aberto antes da tampo do bagageiro.

Internamente, a minivan abandona o marrom da versão convencional e adota o preto no acabamento do painel e dos bancos, que possuem novo tecido.

São itens de série ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos, central multimídia com tela sensível ao toque e gerenciamento de rádio com CD Player e conectividade bluetooth e USB.

A GM concede três anos de garantia ao Spin Activ, disponível na nova cor branco Vintage, além de azul Macaw, cinza Aztec, prata Switchblade e preto Carbon.

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