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Jeep Renegade Trailhawk é bom parceiro de trilha

Aceleramos a versão mais cara do SUV com motor 2.0 turbodiesel, câmbio automático de nove marchas e tração integral 4x4

por Anelisa Lopes

Carro e natureza são uma ótima dupla para aliviar o cansaço da rotina e conhecer locais inusitados. Mas como fazer isso com um modelo que atenda às necessidades do dia a dia na cidade, mas não te deixe na mão ao entrar na terra? Hoje vamos falar do Jeep Renegade Trailhawk,
Na linha de versões do SUV compacto, a Trailhawk é a configuração que mais oferece um kit de sobrevivência para quem quer se aventurar no meio do mato. Será que ele dá conta dessa dupla jornada?
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O que ele tem

O modelo custa R$ 152.990 e traz como principal trunfo o seletor da tração 4x4 acoplado a um sistema que adequa as respostas do carro ao terreno escolhido. Além disso, o conjunto mecânico usa o motor 2.0 turbodiesel associado ao câmbio automático de nove marchas.
Na lista de equipamentos que o diferenciam da versão Longitude (a diesel) estão os apliques na carroceria, pneus de uso misto, acendimento automático dos faróis, airbags de cortina, laterais e de joelho para motorista, protetor de assoalho, retrovisor interno eletrocrômico e ganchos na carroceria. A cabine também tem molduras e inscrições nos bancos.
O único opcional do Trailhawk é o teto-solar, que custa R$ 8.200. Apesar de todo o traje off-road - e do preço -, a Jeep oferece como acessório à parte os estribos laterais e os para-barros dianteiro e traseiro, itens que poderiam claramente ser acrescidos ao pacote de série. Juntos, somam R$ 2.096.

Comportamento suave

Apesar do curso mais longo da suspensão, para dar mais altura em relação ao solo (21,6 cm), e dos pneus de uso misto (70% on-road e 30% off-road), o Renegade Trailhawk está longe de se comportar como um tanque de guerra na cidade.
A condução é suave, graças à grande oferta de marchas da caixa automática, que tornam as passagens praticamente imperceptíveis. Você vai reparar que está sobre um motor turbodiesel nas desacelerações, quando o motor mostra que ainda está cheio para sossegar. São 170 cv de potência e 35,6 kgf.m de torque, dispostos a 1.750 giros, para carregar 1.674 kg.
Por dentro, a cabine tem acabamento inspirado na trilha, mas não há solução diferenciada. Pelo contrário: por oferecer um estepe com as mesmas medidas dos pneus (215/60), a capacidade do porta-malas ainda cai de 320 litros para 273 litros - menos que o de um Renault Kwid!
Com entre-eixos de 2,57 metros, o Renegade pode apertar as pernas de quem vai atrás, conforme a altura do motorista e do passageiro dianteiro. Mas fora as questões do espaço e do bagageiro, a configuração Trailhawk é bastante civil para o uso no dia a dia.

No barro

Para quem usa na terra, o processo é feito automaticamente. A tração é sob demanda o tempo todo, ou seja, o sistema reconhece qual eixo tem mais ou menos aderência e manda a força do motor para onde precisa.
O seletor permite bloquear a tração e dividir o torque igualmente entre as quatro rodas, situação ideal para a condução fora de estrada. Se ainda não for o suficiente, o motorista também se vale da marcha reduzida, para superfícies de baixíssima aderência, e o modo de terreno, que tem as opções Automático, Pedra, Areia, Lama e Neve - o último, exclusivo dessa versão, é indicado para situações como geada ou aquaplanagem.

Os ângulos de entrada, ventral e de saída também são diferenciados em relação ao restante da linha: 30 graus, 22 graus e 33 graus, respectivamente. São eles que garantem que seu carro entre ou saia de uma situação sem danificar os para-choques. A inclinação lateral máxima chega aos 40 graus.
Em suma, a versão Trailhawk do Renegade é uma boa pedida para quem tem uma vida agitada, mas quer cair na estrada e enfrentar uma trilha básica aos finais de semana como uma espécie de programação diferente. Se você tem filhos ou vai carregar mais pessoas na aventura, no entanto, vale dar uma olhada em outra opção e ficar atento à capacidade do porta-malas e ao espaço interno.

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