Mitsubishi Eclipse Cross 5771

Mitsubishi Eclipse Cross: bom e super confiável

Rodamos com o SUV médio da marca japonesa, que tem como diferenciais o sistema de tração 4x4 e o visual bastante ousado

    • Desempenho
    • Desempenho
    • 25,5/1800 kgfm/rpm
    • Consumo Gasolina
    • Consumo Gasolina
    • Cidade: 10,3 km/litro
      Estrada: 11,9 km/litro
    • Consumo Álcool
    • Consumo Álcool
    • Cidade: N/A
      Estrada: N/A
    • Porta Malas
    • Porta Malas
    • N/A
    • Câmbio
    • Câmbio
    • N/A
8.7

Overview

Aceleramos a versão mais cara e completa do SUV médio da marca japonesa, que tem motor 1.5 turbo, câmbio CVT e sistema de tração 4x4 sob demanda.


  • + Visual dianteiro futurista
  • + Lista de equipamentos
  • + Conforto
  • + Porta-malas
  • - Preço
  • - Ausência de itens mais modernos
  • - Central multimídia
 
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Um SUV médio, completinho, estiloso e que anda bem e bebe consideravelmente pouco na categoria do Jeep Compass, só que com muita tradição e o diferencial de ter um sistema de tração 4x4. Este é o Mitsubishi Eclipse Cross 2023.

No teste de hoje vamos falar sobre a linha 2023 do SUV, que custa R$ 237.990 em quase todos os estados do Brasil - e R$ 245.861 em São Paulo - nessa versão mais completa, conhecida como - anote aí - HPE-S S-AWC.

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Vale lembrar que as configurações do modelo sem alguns equipamentos e desprovidas do sistema de tração nas quatro rodas começam, hoje, na casa dos R$ 190.990.

Quem é o Mitsubishi Eclipse Cross

O Eclipse Cross é o SUV que, lá em 2018, voltou ao Brasil, na época ainda importado, e resgatou o nome clássico daquele carro maravilhoso dos anos 1990 que fez a cabeça de muitos de vocês, temos certeza. Até porque o Eclipse  foi um dos desejos de moleque de boa parte da nossa redação.

Só que para se manter atual, ele virou um SUV. Um SUV médio, para ser exato, já que o ASX - que está fora do mercado nesse momento - era o modelo do segmento de compactos da Mitsubishi.

Importado do Japão, desembarcou por aqui de olho nos clientes das versões mais caras de Jeep Compass, Chevrolet Equinox e Volkswagen Tiguan.

Hoje, nacional, segue atrás desses mesmos clientes e briga por quem compra Compass a diesel, Volkswagen Taos, Ford Territory e Toyota Corolla Cross híbrido, além de competir também com quem namora SUVs seminovos de marcas premium.

Visual renovado

A frente é linda. O Eclipse Cross segue a filosofia de design da Mitsubishi, chamada Advanced Shield, que já está presente em outros carros da marca e começou a ser difundida por aqui pela picape L200 Triton, também há alguns anos.

O grande destaque são esses bumerangues que contornam os faróis, que no caso do Eclipse são todos de LED. O carro já era bonito e depois da reestilização ficou ainda mais legal.

De perfil, destaque para as rodas de 18 polegadas dessa versão topo de gama. O único ponto mais controverso é o vinco que nasce nas maçanetas e chega até lá atrás - passa uma sensação de que parte do carro foi "colocada" em cima da outra.

Na parte de trás, sem dúvida, o Eclipse Cross melhorou muito quando comparado ao modelo anterior - que fazia o carro lembrar o Pontiac Aztek, aquele SUV todo estranho dos anos 2000 que ficou famoso por ser o carro de "Walter White", o "Heisenberg", da série "Breaking Bad". Olhe de novo: O Eclipse Cross ficou bem melhor, né?

Mitsubishi Eclipse Cross 5778
O design da traseira do Mitsubishi Eclipse Cross mudou - para melhor. Você gostou?
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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Mas e lá dentro?

No interior, poucas mudanças em relação ao primeiro Eclipse Cross, de 2018. É um painel confortável, bem construído, mas de fato bem oriundo de um modelo de marca japonesa.

O acabamento é bom, mas não surpreende. E aqui vale lembrar que nessa versão mais cara o preço encosta nos R$ 250 mil. Por conta disso, poderia ser melhor e oferecer mais luxo do que realmente entrega. Afinal há muito plástico espalhado pelo painel.

Mas pelo menos o carro tem bancos de couro em um tom claro bem legal, com ajustes elétricos nos dois assentos da frente.

Falando em equipamentos, aqui vale dizer que o SUV vem muito bem equipado em todas as versões. Lembrando que são quatro: a GLS, de entrada; a HPE e a HPE-S, intermediárias; e essa daqui, a HPE-S S-AWC.

Nessa configuração mais cara, ele vem com faróis de LED, head-up display colorido - item quase que exclusivo nessa categoria - , freio de estacionamento por botão, controles de tração e estabilidade e teto-solar.

Mitsubishi Eclipse Cross 5852
O Eclipse Cross é um dos poucos SUVs médios com head-up display colorido - mas só nesta versão mais cara
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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Tem, mas poderia ter mais...

Na parte de auxílio à condução, uma coisa que tem se tornado cada vez mais comum, o Eclipse Cross oferece monitoramento de pontos cegos, sistema de prevenção de aceleração involuntária com frenagem automática e piloto automático convencional - que, importante dizer, não é o ACC.

Senti falta de algumas coisas, que mostram que esse carro já tem projeto com certa idade, como um carregador de celular sem fio e um sistema corretor automático de faixa - até porque só tem os avisos sonoros.

Aposto que isso já deve estar nos planos da Mit para as próximas atualizações.

Também achei que a central multimídia poderia ser um pouco mais moderna. Não é um dos pontos fortes do carro, para quem gosta de tecnologia. Ela tem Carplay e Android Auto, mas que só podem ser conectadas por fio. E a tela também é pequena perto do que existe hoje em dia no mercado.

O interior claro e os bancos de couro são itens de série do Eclipse Cross HPE-S S-AWC, assim como o teto-solar duplo
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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Espaço interno

O carro tem bom espaço para dois adultos nos bancos de trás, mesmo com entre-eixos de 2,67 m - 4 cm a mais que o espaço oferecido por um Jeep Compass. Três pessoas já não vão tão bem, mas dois vão de boa. Três crianças, portanto, cabem tranquilamente.

O Mitsubishi Eclipse Cross tem 4,55 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,69 m de altura e 2,67 m de entre-eixos, importante destacar.

Gosto também dos mimos de quem senta na segunda fileira. Tem saídas de ar, porta-USB e até um descansa-braço central. E o túnel central no assoalho, por onde passa o eixo-cardan, também não é tão alto. Bom para o espaço para as pernas de quem senta no meio.

Tudo isso sem atrapalhar tanto o espaço para as bagagens: são 473 litros de capacidade, 53 litros a mais do que num Jeep Compass, o SUV médio mais vendido do Brasil.

O porta-malas comporta 473 litros (53 litros mais que o de um Compass) e pode chegar a 1.197 litros se os bancos forem rebatidos
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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Hora de acelerar!

Nada mudou em relação ao Eclipse Cross importado ou de anos-modelos anteriores. Por baixo, o carro tem um motor 1.5 turbo, da família Mivec (ou seja, com duplo comando variável de válvulas), de 165 cv e 25,5 kgfm de torque com gasolina - lembrando que ele não é nem nunca foi flex.

Quem comanda esse conjunto é um câmbio automático do tipo CVT, que simula oito marchas, e um sistema de tração nas quatro rodas chamado S-AWC -sob demanda-, que pode ser acionado e desativado por um botão no console.

Mas fica o aviso: o Eclipse Cross não tem aptidão off-road como outros modelos com tração 4x4 da marca, como o próprio Pajero e a picape L200, até pelos menores ângulos de ataque e de saída.

Esse sistema, na realidade, serve para dar estabilidade e segurança para o carro e para te salvar de leves atoleiros ou mesmo de ruas escorregadias em dias de chuva, por exemplo.

O Mitsubishi Eclipse Cross tinha design traseiro polêmico, mas coma  melhora ficou mais harmonioso
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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Rodando, o Eclipse Cross é um SUV bem agradável para se ter na cidade. O torque de 25,5 kgfm vem cedo, aos 1.800 giros, e isso é ótimo para quem gosta de sair na frente em uma arrancada de farol ou fazer ultrapassagens com muita segurança.

E para quem curte uma posição de guiar mais alta, é uma ótima alternativa. Faz muito bem curvas mais fechadas, graças à suspensão traseira independente com multibraços, e breca como se deve graças aos freios a disco nas quatro rodas. Gosto bastante também da possibilidade de poder "trocar" as marchas pelas aletas grandonas atrás do volante, que são fixas na coluna.

Mas não exagere na vontade ao pisar no acelerador, até porque estamos falando de um SUV, não mais daquele cupê com design maravilhoso de três décadas atrás. Segundo a Mit, o Eclipse Cross faz de 0 a 100 km/h em 11,4 segundos e pode chegar a 195 km/h de velocidade máxima.

Não há como negar que a frente do carro é linda. A linha de design da Mitsubishi chama-se Advanced Shield
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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E o consumo?

Bem, como bebe só gasolina, os números oficiais são os seguintes: 9,1 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada. Números regulares para um carro de 1.603 quilos.

Em nossas mãos durante o teste, fez a média de 8 km/l, sempre com ar-condicionado ligado e duas pessoas a bordo.

Portanto...

Bom carro, bom espaço para pessoas e volume no porta-malas, boa lista de equipamentos e um design bem agressivo na frente e "corrigido" na traseira.

Uma proposta interessante dentro do que existe hoje no segmento, mas de um carro que já começa a demonstrar certa idade.

Faltam algumas coisas, é verdade, mas sobram confiabilidade e tradição. Para quem curte a Mitsubishi e sabe do excelente nível de qualidade dos produtos da empresa, é uma ótima opção de compra.

Ancora: Conclusão Score

Ficha Técnica

MITSUBISHI - ECLIPSE CROSS - 2023
1.5 MIVEC TURBO GASOLINA HPE-S S-AWC CVT
R$ 239990

Motor / Desempenho / Consumo +

  • Cilindrada (litros)
  • 1.5
  • Cilindrada cm³
  • 1499
  • Disposição dos cilindros
  • Linha
  • Número de cilindros
  • 4
  • Taxa de compressão
  • 10,0:1
  • Número de válvulas por cilindro
  • 4
  • Número de válvulas (comercial)
  • 16V
  • Comando de Válvulas
  • DOHC
  • Comando de válvulas variável
  • Sim
  • Combustível (comercial)
  • Gasolina
  • Alimentação
  • Turbo
  • Start-Stop
  • Sim
  • Nomenclatura do motor (comercial)
  • MIVEC
  • Potência (cv/rpm)
  • 165/5500
  • Torque (kgfm/rpm)
  • 25,5/1800
  • Velocidade máxima (km/hora)
  • 195
  • Aceleração 0-100 km/h (segundos)
  • 11,1
  • Consumo cidade (km/litro) - Combustível 1
  • 10,3
  • Consumo estrada (km/litro) - Combustível 1
  • 11,9

Transmissão +

  • Transmissão
  • CVT
  • Nomenclatura da transmissão (comercial)
  • INVECS-III CVT
  • Localização do câmbio
  • Console
  • Tração
  • Integral parcial

Freios / Suspensão / Direção +

  • Freios dianteiros
  • Disco ventilado
  • Freios traseiros
  • Disco sólido
  • Freio de estacionamento
  • Eletrônico
  • Suspensão - Dianteira
  • McPherson
  • Suspensão - Molas dianteiras
  • Helicoidal
  • Suspensão - Traseira
  • Multilink
  • Suspensão - Molas traseiras
  • Helicoidal
  • Direção - Assistência
  • Elétrica
  • Direção - Ajustes
  • Altura e profundidade

Dimensões e Capacidades +

  • Comprimento (mm)
  • 4545
  • Largura (mm)
  • 1805
  • Altura (mm)
  • 1685
  • Entre-eixos (mm)
  • 2670
  • Altura em relação ao solo (mm)
  • 215
  • Capacidade tanque de combustível (litros)
  • 63
  • Peso bruto (kg)
  • 2100
  • Peso líquido em ordem de marcha (kg)
  • 1536
  • Carga útil (kg)
  • 564

Tecnologia / Conectividade +

  • Sistema de áudio - Tipo
  • Multifunções
  • USB
  • Sim
  • AUX-in
  • Sim
  • SD-Card
  • Sim
  • Bluetooth
  • Função Streaming
  • Comando de voz
  • Sim
  • Wi-Fi
  • Sim
  • Tela de entretenimento - Tamanho da tela (pol.)
  • 7"
  • Tela de entretenimento - Sensível ao toque
  • Sim
  • Tela de entretenimento - Espelhamento com smartphone
  • Apple CarPlay + Google Android Auto
  • Tela de entretenimento - Navegação (GPS)
  • Via espelhamento (smartphone)
  • Controle de áudio
  • No volante
  • Alto-falantes - Quantidade
  • 4
  • Alto-falantes - Tweeters
  • 2
  • Alto-falantes - Subwoofer
  • 6

Rodas e Pneus +

  • Tipo de roda - Tipo de roda
  • Liga leve
  • Tipo de roda - Design/cor
  • Dois tons
  • Dianteira - Aro (pol.)
  • 18
  • Dianteira - Pneus (largura/perfil/aro)
  • 225/55
  • Traseira - Aro (pol.)
  • 18
  • Traseira - Pneus (largura/perfil)
  • 225/55
  • Estepe
  • Convencional

Garantia +

  • Garantia total do veículo - Duração (meses)
  • 36
  • Garantia de motor e transmissão - Duração (meses)
  • 36
  • No Bolso8.3
  • Tecnologia8.3
  • Vida a bordo8.8
  • Desempenho9.1
  • Opinião do repórter9.0
  • + Visual dianteiro futurista
  • + Lista de equipamentos
  • + Conforto
  • + Porta-malas
  • - Preço
  • - Ausência de itens mais modernos
  • - Central multimídia
 
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