Novo Chevrolet Corvette ZR1: como o Diabo gosta

Conhecido como demônio azul, cupê mostra em Las Vegas que está à altura dos melhores esportivos do mundo


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– A General Motors concluiu sua lista de lançamentos para 2012 para o mercado norte-americano. Depois de apresentar o Buick Regal Turbo, Chevrolet Camaro conversível e a edição de aniversário do “muscle-car”, a empresa coloca a cereja no bolo ao colocar nas concessionárias dos Estados Unidos, Canadá e México o Corvette mais potente já construído, o ZR1, também conhecido com Blue Devil, ou demônio azul.

O Chevrolet ganhou esse apelido na temporada 2007-2008, quando o veículo ainda estava em desenvolvimento. Na época dizia-se que a GM projetava um super Corvette, embora a marca sempre negasse. Mas, atentos aos movimentos da fabricante, os “espiões” insistiam em afirmar a existência do carro, que naquele tempo já se confirmava a presença da cor azul cintilante e algumas características que sugeriam maior poder e capacidade de frenagem.

Agora o ZR1 não apenas sobe o degrau mais alto na linha Corvette como verdadeiramente mostra a glória dos engenheiros da GM, que mostraram ter a capacidade de produzir um poderoso veículo de grande porte e que pode concorrer com as criações mais exóticas e caras como os da casa de Maranello. Em outras palavras, ao contrário de um Corvette tradicional, o modelo ZR1 não só tem um motor poderoso. Cada componente foi desenvolvido com o único propósito de aniquilar qualquer adversário.

Sob o capô, o modelo carrega o código LS9 no nome. Isso se traduz em um V8 de 6.2 litros com turbo que oferece 638 cv de potência e brutais 83,3 kgfm de torque. Todo o motor foi montado artesanalmente na mesma fábrica onde se fazem os motores para os carros de corrida da Corvette, sucesso na corrida Le Mans. Esse mecanismo é acoplado a uma transmissão manual de seis velocidades que envia toda a potência ao eixo traseiro. A suspensão conta com um sistema magnético capaz de se adaptar de acordo com a situação. Basicamente, o sistema utiliza fluidos nos amortecedores que ao receber uma descarga elétrica podem ficar mais ou menos densos. Outros elementos como os freios de carbono-cerâmica completam o pacote.

Segundo a GM, não há qualquer previsão que o carro chegue ao mercado brasileiro. No México, o Coverte ZR1 desembarca já no início de 2012. Mas a empresa ainda não divulgou os preços finais. Especula-se que o “figurão” custe cerca de Us$ 110.300, aproximadamente R$ 209 mil, nas concessionárias mexicanas da Chevrolet.

Primeiras impressões: rápido como um capeta
Las Vegas/Estados Unidos -
Deslumbrante. Essa é a palavra que acompanha o Corvette ZR1. Com um comportamento totalmente diferente de qualquer modelo produzido antes dele, o modelo não traz o tradicional nervosismo do motor “indomável” marcante nas gerações passadas.

No teste ele mostrou porque é um “animal” diferente. O motor, agora mais dócil nas mãos – ou melhor, no pé direito – proporciona excelentes níveis de torque ainda em baixas rotações. E ao ser convocado, rapidamente recebe a assistência do turbo e torna-se violento, ao alcançar um nível de aceleração que se pode comparar ao tempo em que Han Solo, personagem de Harrison Ford em “Star Wars”, cruza o hiper-espaço a bordo do Millennium Falcon. E ainda assim, conforme aumenta o giro do motor, o sólido compressor se desenvolve e o motorista é brindado com o típico som de um oito cilindros.

Em suma, a motorização LS9 é perfeitamente capaz de sair de uma curva apertada a 2 mil rpm para 4 mil rpm e voar através das curvas para chegar ao final quase sempre entregando 8 mil rpm. Uma verdadeira jóia da engenharia automotiva.

A potência é consequência de um ótimo equilíbrio do trem de força, ou seja, todo conjunto de sistemas que realizam trabalho mecânico, térmico ou elétrico para movimentar um veículo. No caso do Chevrolet, a direção rápida e os níveis precisos da suspensão proporcionam mais aderência ao carro.

Quanto ao design, o Corvette é um típico dois lugares, cujas linhas e formas inevitavelmente vão lembrar ao comprador e a quem quer que o veja sua vocação genética. A nova versão não foge ao tradicional visual de um Corvette. Porém, a diferença mesmo fica debaixo do capô. Em comparação aos seus concorrentes italianos, alemães ou ingleses, esse americano não deixa a desejar.

As opiniões expressas nesta matéria são de responsabilidade de seu autor e não refletem, necessariamente, a opinião do site WebMotors.
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