O novo Prisma chega ao mercado apenas em duas configurações de acabamento, LT e LTZ. O motor SPE/4 (Smart Performance Economy/ 4 cilinders) pode ser 1.0L ou 1.4L, ambos flex. Destaque para a boa lista de equipamentos desde a versão de entrada. Direção hidráulica, freios ABS, duplo airbag e sensor de estacionamento são itens de série. O preço de lançamento começa em R$ 34.990 (LT 1.0L) e sobe até os R$ 45.990 (LTZ 1.4L).
Para comportar 500 litros no porta-malas o sedã espichou 34 centímetros em relação ao Onix no comprimento. Já a boa distância de entre-eixos de 2,52 metros do irmão foi mantida. Quatro adultos conseguem viajar com tranquilidade, situação que não se via na primeira geração do modelo. A garantia é de três anos.
Além de ser marcante, o novo desenho da carroceria ajudou a reduzir o coeficiente aerodinâmico do carro para apenas 0,32, um dos melhores de sua categoria. Além de reduzir o consumo e combustível, o baixo cx auxilia também no menor ruído interno. Já a plataforma do Prisma é a mesma encontrada no Sonic, Cobalt, Spin e Onix. O projeto foi todo feito no Brasil.
Equipamentos e versões
A princípio, o Prisma será oferecido nas versões LT e LTZ com motor 1.0L e LTZ no 1.4L. O câmbio é manual de cinco marchas (no segundo semestre a marca promete estrear no modelo a caixa automática de seis marchas do Cruze).
Além dos itens de série já citados acima, a versão LT 1.0L traz ainda travamento automático das portas, chave do tipo canivete, acionamento elétrico dos vidros dianteiros, direção com regularem de altura, abertura elétrica do porta-malas, protetor de cárter e rodas e aço 185/70 R14. O LT 1.4L adiciona ainda espelho interno fotocrômico, lanternas traseiras com lente escurecida e rodas de aço e 15 polegadas.
Para baratear o preço de entrada a Chevrolet resolveu deixar o ar-condicionado de fora da lista de equipamentos de série na versão LT. Pelo equipamento, o consumidor terá de pagar mais R$ 1.300.
A versão mais completa, a LTZ com motor 1.4L, oferece ainda faróis de neblina, vidros traseiros e espelhos retrovisores com controle elétrico, computador de bordo com cinco funções, rodas de alumínio aro 15 e o eficiente sistema multimídia MyLink.
Conectividade
O Prisma quer ficar conhecido pela conectividade. Por isso, além de contar com o MyLink (sistema multimídia que permite importar músicas, fotos, vídeos, entre outros) já presente no Onix, o sedã apresenta novos aplicativos para sem baixados por celular e que podem ser operados pelo aparelho.
São eles, o TuneIn e o BringGo. Com o primeiro é possível acessar mais de 70 mil rádios espalhadas pelo mundo por nome, localidade, idioma, país, estilo musical ou categoria. O segundo funciona como um GPS, que apresenta atualização do trânsito em tempo real.
Os usuários que desejarem utilizar os aplicativos precisam fazer o download do aplicativo em um smartphone compatível com o MyLink, através de lojas como App Store e Google Play.
Impressões ao dirigir o novo Chevrolet Prisma
Nosso primeiro contato foi com a versão topo de linha, a LTZ com motor 1.4L, em um trajeto entre Curitiba e Joinville. O propulsor, que rende até 106 cavalos de potência quando abastecido com etanol, se mostrou adequado para o porte do sedã. Contribuiu a boa relação de marchas do câmbio de cinco velocidades. Porém, não espere saídas vigorosas nos semáforos ou ultrapassagens em um piscar de olhos como sugere o "sedã esportivo" pregado pela Chevrolet no Prisma.
A suspensão, ao contrário do que sugere o desenho do carro, é macia e privilegia o conforto a bordo. Filtra bem as imperfeições do piso, mas reclama se o condutor entra com mais vigor em uma curva fechada.
O acabamento interno abusa do plástico, como é normal em um carro desta categoria. O encaixe das peças é bom, mas algumas rebarbas poderiam ser evitadas.
O motorista do Prisma não terá grandes dificuldades para encontrar a posição correta para dirigir graças a regulagem do volante em altura (infelizmente não há em distância) e do banco alto (apesar que os mais altos podem reclamar um pouco).
Avaliando a opção 1,0L do Chevrolet Prisma
O percurso foi ideal para mostrar a vivacidade do SPE/4, que é uma evolução do antigo Econoflex. O propulsor mostrou qualidades, mas não fez milagres. Em subidas mais acentuadas foi necessário reduzir marchas, como era de se esperar (ainda mais com três a bordo).
Viajando a 120 km/h as rotações por minuto (rpm) ficaram próximas dos 3.500 (3.000 rpm no caso do 1,4L). Mesmo assim, quase não se ouvia o ruído do motor a bordo do carro.
A impressão final do 1,0L foi boa, mas se a família for grande e o porta-malas for bem usado, prefira ao 1,4L.
O Prisma chega ao mercado com a responsabilidade de repetir o ótimo desempenho conseguido pelo irmão Onix nas vendas (já ocupa a quinta posição no ranking nacional) e mostra que qualidades e desenho acertado para isso ele tem.
Se você estiver de olho no antigo Chevrolet Prisma, não deixe de consultar o nosso Guia de Compra sobre o carro que foi descontinuado.



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