A Chevrolet Spin é o carro de sete lugares mais barato do Brasil. Recentemente, testamos a versão Activ7, que custa R$ 118.860 e oferece alguns adereços aventureiros na parte visual, mas precisamos dizer que a configuração mais em conta que leve sete passageiros é a Premier, que sai por R$ 111.420.
Precisa de um carro espaçoso para levar a família? Então acompanhe nosso teste, pois vamos destrinchar tudo que a Spin ainda consegue oferecer ao consumidor, ainda que seu projeto já esteja datado e o modelo claramente mereça uma renovação mais profunda em termos de plataforma, motorização e equipamentos.
Quer um carro de sete lugares? Consulte a Webmotors
Precisa de um carro espaçoso para levar a família? Então acompanhe nosso teste, pois vamos destrinchar tudo que a Spin ainda consegue oferecer ao consumidor, ainda que seu projeto já esteja datado e o modelo claramente mereça uma renovação mais profunda em termos de plataforma, motorização e equipamentos.
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Como é ter uma Chevrolet Spin
A Spin é um carro já conhecido. Tem frente com jeitão esportivo e bem invocada, principalmente depois da reestilização que recebeu em 2018. Na lateral, tem perfil bem alto, com 1,69 m de altura, além de chapas grandes e bem limpas, que ficam ainda mais evidentes por conta da linha de cintura elevada.Na traseira vemos um desenho menos harmônico, na minha opinião. Não que seja feia, parece já estar "cansada". E temos que admitir que já está na hora de uma atualização. Se você pensa nisso na hora que compra um automóvel, vale esperar mais um pouco, porque a GM prepara uma nova geração com mais pegada de SUV para a Spin nos próximos anos.
Isso posto, vamos aos méritos: a Spin é o carro com sete lugares mais barato do Brasil, vale repetir. Mas como é estar lá na terceira fileira? É espaçoso? Cabem dois adultos? Tem saída de ar-condicionado exclusiva? A segurança é a mesma de quem senta na fileira do meio? Vamos descobrir.
Lá no fundão
Sente na última fileira e note que dois adultos vão com aperto. Pelo tamanho, é um lugar para duas crianças de no máximo 10 anos. Também não há saída de ar exclusiva ou mimos como entradas USB ou apoio de braço. Em suma, quem senta nos dois últimos bancos não têm os mesmos luxos de quem vai nos outros assentos.
Mas a segurança pelo menos é testada para isso. Segundo a Chevrolet e várias outras fabricantes, há diversos testes de impactos laterais e traseiros para a definição da aplicação de reforços na carroceria a fim de proteger quem senta no fundão - embora isso não converse muito com o freio a tambor do eixo traseiro, um sistema bem antigo.
Também me incomodou a ausência de airbags espalhados pela cabine, pois são só dois lá na frente, obrigatórios por lei. Pode apostar que isso deve mudar com a chegada da nova Spin.
Quem move a Spin
A Spin continua com o motor 1.8 flex de 111 cv e 17,7 kgf.m de torque em todas as suas versões - são cinco no total: LS, LT, Premier, Activ5 e Activ7. É um conjunto mais antigo, assim como todo o projeto do carro, mas que entrega um ótimo custo-benefício em termos de peças, revisões e seguro. Lembre-se que a Spin é líder dessa categoria, onde atua sozinha há anos e vende muito no mercado de frotistas.
O câmbio é automático de seis marchas, que permite trocas por meio de um botãozinho do lado da manopla, mas que funciona melhor se utilizado no modo automático. Suspensões são tradicionais, do tipo McPherson na dianteira e por eixo de torção na traseira - e a tração, claro, é dianteira.
E em termos de consumo? Bom, não espere por números surpreendentes. Segundo o Inmetro, a minivan faz 7,1 km/l na cidade e 8,3 km/l na estrada com etanol e 10,2 km/l e 11,8 km/l com gasolina. Com tanque de 53 litros, a autonomia máxima é de 625 quilômetros.
Mesmo com conjunto mais defasado, a Spin roda legal. O torque é bom se o carro estiver vazio e a estabilidade também agrada, muito por conta das rodas de 16 polegadas da versão Activ que rodamos. A posição de dirigir é mais elevada e inclinada, como em toda minivan, e o espaço interno é muito bom para quem vai nas duas fileiras da frente.
Veja abaixo o vídeo do nosso teste:
E quem vai no meio?
O porta-malas da Spin tem incríveis 710 litros quando a terceira fileira de assentos está rebaixada, o que evidencia o ótimo espaço do modelo. Com os dois bancos levantados, o volume cai para 162 litros, o suficiente para levar duas ou três mochilas pequenas e algumas sacolas. Em números, a minivan tem 4,90 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,46 m de altura e 2,83 m de entre-eixos.
Lista de equipamentos da Chevrolet Spin
Completa desde a versão de entrada, a Spin vem de série com o básico que um carro de R$ 115 mil precisa ter, como ar-condicionado, direção com assistência elétrica, vidros e travas elétricas com alarme e coluna de direção com ajuste de altura, entre outros acertos de conveniência.
Mas faltam alguns itens mais novos, como equipamentos de condução semi-autônoma, carregador de celular sem fio, internet a bordo e sistema de estacionamento automático - como o Onix já oferece.
Por outro lado, pelo menos, a minivan vem com sistema de telemática OnStar, ajuste de altura do banco do motorista e uma série de itens básicos de segurança, como os controles eletrônicos de tração e estabilidade com assistente de partida em rampa, controlador automático de velocidade com limitador, câmera de ré e faróis com acendimento automático.
A central multimídia também é notadamente antiga por ser pequena, mas pelo menos vem com conexão via Bluetooth, entrada USB e compatibilidade com CarPlay e Android Auto (por cabo).
Conclusão
A Spin reina sozinha e deve continuar assim por mais algum tempo enquanto ninguém ousar se aventurar em seu território. Vem completa, embora ainda não tenha uma série de equipamentos mais novos que costumamos ver em recentes lançamentos.Se isso não for problema para você e espaço ainda for sua prioridade, vá sem medo: o carro é confortável, grande, completinha e ainda carrega toda a confiança que um carro da Chevrolet pode oferecer ao cliente brasileiro, com rede de concessionárias enorme e preços de pós-venda não assustadores.
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