Chevrolet Joy Plus preto estacionado na rua

Chevrolet Joy Plus é um ótimo sedã para trabalhar

Antigo Prisma pode ser uma opção vantajosa para quem deseja aumentar a frota ou atuar como motorista de aplicativo


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A estratégia usada pelas montadoras para garantir mais alguns anos de sobrevida às plataformas que vão se aposentar torna possível a convivência entre duas gerações de um mesmo modelo, como o Chevrolet Joy Plus (antigo Prisma Plus) e Onix Plus, e pode ser uma solução vantajosa àqueles que desejam incrementar a frota, trabalhar como motorista de aplicativo ou alugar o carro.

No caso, a plataforma do Joy Plus é a mesma que deu origem ao Prisma, Sonic e Cobalt, enquanto a linha dos novos Onix e Tracker é montada em outra plataforma. O mesmo aconteceu com o Classic e Corsa anos atrás e, atualmente, com a recém-chegada Fiat Strada.

A começar pelo desconto oferecido pelas concessionárias, o Joy Plus, vendido em duas versões (Mais e Black) com diferença de R$ 800 entre uma e outra, parte de R$ 56.090 e pode ser negociada a R$ 51 mil na compra com CNPJ. O desconto, que gira em torno de 7%, é uma mão na roda para quem precisa de um carro mecanicamente simples, mas com espaço para passageiros e bagagens.

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Por se tratar de uma versão de entrada, o Joy Plus vem com calotas de série
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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Além disso, na conta entram também IPVA, seguro e revisões mais baratos. Para se ter uma ideia, a redução na venda direta para a linha do novo Onix não passa de 2,5%.

A principal vantagem do Joy Plus está na amplitude da cabine: 4,27 metros de comprimento por 1,70 m de largura e 2,53 cm de entre-eixos, que permite o transporte de até três passageiros na parte de trás, que desfrutam de bom espaço para joelhos.

No bagageiro, há 500 litros disponíveis, volume encontrado normalmente em três-volumes médios. Em contraponto ao espaço, a cabine é espartana: praticamente 100% dela montada em plástico duro e banco traseiro com encosto inteiriço.

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Por dentro, os bancos são de tecido e o painel de instrumentos é metade digital, metade analógico
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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Na lista dos itens de série comuns às duas versões, nada além do trivial: airbag duplo e ABS (obrigatórios), ar-condicionado manual, direção elétrica, vidros dianteiros e travas elétricos e preparação para sistema de som.

A opção mais cara agrega rodas de 15 polegadas com calotas escurecidas (a outra configuração traz rodas de 14") e detalhes no revestimento dos bancos. Na carroceria, maçaneta na cor do veículo e luz de LED (que tem de conviver com a lâmpada amarela do farol) no conjunto ótico dianteiro.

Sistema multimídia, retrovisores externos elétricos e sensor de estacionamento traseiro são acessórios vendidos à parte para as duas versões. Importante ressaltar que, sem multimídia, não há entrada USB na parte da frente.

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Motor 1.0 dá conta do recado, mas exige trocas de marchas constantes
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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A mecânica traz o motor 1.0 aspirado de 80 cv de potência e 9,8 kgf.m de torque, casado a um câmbio manual de seis marchas. Nos mostradores, o conta-giros analógico faz par com um grande velocímetro digital e ambos mostram o esforço do carro para vencer ladeiras e realizar ultrapassagens.

As reduções são constantes, mas o engate justo da caixa de câmbio e a direção elétrica tornam a missão do leva e traz de passageiros mais suave (um sinal no painel indica a melhor hora para avançar com a marcha). Mesmo sem ajuste de altura e profundidade da direção, não foi difícil encontrar uma posição confortável para dirigir.

Opção funcional

A escolha pelo Joy Plus é extremamente racional: um carro simples, tanto mecânica como esteticamente - por isso, é preciso avaliar se a versão mais cara realmente vale a pena por não trazer nenhum item a mais de conforto ou segurança - , mas que oferece amplo espaço.

Nada além de um meio de transporte que pode trazer de volta ao bolso o investimento da aquisição quando usado como fonte de renda.