Teste: Jeep Grand Cherokee encontra sua melhor forma com novo motor turbodiesel

Motor diesel de 241 cv dá ao utilitário bom equilíbrio entre o luxo e a esportividade dentro e fora de estrada


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Daniel Magri
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Alguns detalhes realmente fazem diferença quando o assunto é carro. Se falarmos em motor, então, o peso aumenta. Mesmo sem uma atualização estética, o lançamento da Jeep na última semana foi um tiro certeiro no alvo. O Grand Cherokee ganha sua versão equipada com motor turbodiesel e isso, como você vai acompanhar no teste abaixo, faz toda a diferença. O modelo chega ao mercado apenas na versão Limited, topo de gama, por R$ 219,9 mil.


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Coração forte


O novo motor V6 turbodiesel que equipa o Grand Cherokee foi desenvolvido pela VM Motori (mais uma empresa do Grupo Fiat) e está equipado com sistema de injeção common rail (de duto único). Esta tecnologia se diferencia do convencional (indireto) por manter o combustível não em uma bomba, mas sim em um depósito, que é o duto único. Ele trabalha com pressão de 1.800 bar. A turbina é uma VGT 2056, da Garrett, de geometria variável, gerando respostas quase imediatas.


O bloco tem seus principais componentes feitos de alumínio. São seis cilindros dispostos em duas bancadas em V a 60º. Ele é capaz de entregar 241 cv de potência a 4.000 rpm e torque de 56 kgfm entre 1.800 e 2.800 rpm. O motor trabalha em conjunto com uma caixa de transmissão automática de cinco velocidades.


Na estrada


O WebMotors rodou com o Grand Cherokee CRD em um trecho de cerca de 50 quilômetros na Rodovia Castelo Branco, no interior de São Paulo. Durante o teste, o destaque ficou por conta do bom trabalho de isolamento acústico e vibração. Mesmo em marcha lenta, mal dá para perceber que estamos rodando em um utilitário equipado com motor a diesel.


Como é comum em veículos diesel, o torque aparece em rotações baixas. No caso do Grand Cherokee, a faixa de torque de quase mil giros auxilia, e muito, na hora de movimentar as mais de duas toneladas do jipão. Tudo isso com muito conforto e silêncio na cabine.


Segundo a marca, o Grand Cherokee CRD pode sair da inércia e chegar aos 100 km/h em 8,2 segundos antes de atingir a máxima de 202 km/h. Com um tanque de combustível com capacidade para 93,1 L, o modelo tem autonomia de 1.122 quilômetros.


Fora dela


Foi na segunda parte do teste, em trecho fora de estrada intenso, que a brincadeira começou. E na terra o Grand Cherokee mostrou seu verdadeiro DNA. Para começar a liberar o “monstro” off-road que é o modelo, existe um seletor logo abaixo do câmbio chamado Selec-Terrain. Nele estão cinco opções de programação de funcionamento (um deles automático) que permitem ao motorista preparar o sistema de tração integral para as condições do solo, como asfalto ou lama, por exemplo. Esta função coordena eletronicamente até 12 combinações diferentes do conjunto motor-transmissão, sistema de frenagem, incluindo o controle de aceleração, mudança de marchas, caixa de transferência, controle de tração e controle eletrônico de estabilidade.


Como dizem no futebol: “time que quer ganhar campeonato não pode escolher adversário”. Jipe que é jipe não pode escolher terreno. Enfrentamos trechos com cascalho, lama, terra batida, buracos, facões... E o Grand Cherokee passou por todos com maestria. Não se intimidou com obstáculos mais complicados. Tente atolar o carro e algum tipo de auxílio eletrônico entra em ação para salvá-lo.


Um monstro off-road com roupa de luxo


A versão Limited do Grand Cherokee já vem completa. A lista de equipamentos inclui itens como ar-condicionado automático digital de duas zonas, sete airbags (incluindo proteção de joelhos para o motorista) ajustes elétricos com memória no banco do condutor, controle eletrônico de estabilidade, controle de velocidade de cruzeiro, faróis de xenônio, lanternas de LEDs, sensor de chuva, rodas de alumínio de 18’’, teto solar elétrico, 9 alto- falantes com subwoofer, entre outros.


Há ainda um centro multimídia com tela de 6” sensível ao toque, HD de 30GB, entrada USB, leitor de DVD e tela de LCD de 9” para os passageiros dos assentos traseiros, com dois fones de ouvido sem fio e controle remoto.


Mercado


O Grand Cherokee CRD concorre com as versões a diesel do Mitsubishi Pajero Full (R$ 173.990) e Land Rover Discovery 4 (R$ 243.900). O modelo tem papel importante nos planos do Grupo Chrysler. O conglomerado pretende, em 2013, comercializar 10 mil unidades no Brasil. Com o Grand Cherokee, a marca espera atingir 20% deste total, sendo mil unidades da versão diesel e o restante da variante a gasolina.


As versões equipadas com o motor V6 Pentastar de 286 cv continuam sendo comercializadas. Seus preços partem dos R$ 159,9 mil para a variante Laredo e R$ 179,9 mil para a topo de gama Limited.

 

Motor

VM Motori A630, V6 3,0L DOHC, 24 Válvulas

Potência

241 cv @ 4.000 rpm

Torque

56 kgfm entre 1.800 e 2.800 rpm

Câmbio

Automático, de cinco velocidades

Tração

Integral

Direção

Hidráulica

Rodas

18", de alumínio fundido

Pneus

265/60 R18

Comprimento

4,82 m

Altura

1,76 m

Largura

1,94 m

Entre-eixos

2,91 m

Porta-malas

457 l (até os vidros), 782 l (até o teto), 1.554 l (banco rebatido)

Peso

2.347 kg

Tanque

93,1 L

Suspensão

Dianteira: independente, braços sobrepostos, mola helicoidal Traseira: independente, multibraço, mola helicoidal

Freios

Dianteiros: discos ventilados Traseiro: a disco (ABS)

Jeep Grand Cherokee Limited Turbodiesel

R$219.900

  

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