Teste: Toyota Corolla oferece praticidade, robustez e valor de revenda

A fama de ser incomparável e imbatível permanece no modelo 2012. É preciso avaliar até quando irá esta onda de bonzão


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Rodrigo Samy
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- O WebMotors avaliou durante uma semana o Toyota Corolla GLi, automático, equipado com o novo motor 1.8 de com 144 cv quando abastecido com álcool. Com um valor sugerido de R$ 71 mil, o Corolla nesta configuração utiliza o mesmo bloco do motor do modelo 2.0. A diferença é que há um duplo comando de válvulas variável, batizado pela japonesa de VVT-i. O câmbio automático de quatro velocidades trabalha bem com o conjunto e a tecnologia variável oferece ao Corolla um desempenho satisfatório. Como grau comparativo, o Toyota 2.0 tem 153 cv de potência máxima e um valor aproximado de R$ 77 mil. Segundo Frank Peter Gundlach, diretor de produto, vendas e marketing da Toyota do Brasil, “cerca de 70 a 75% dos Corolla vendidos são automáticos”. O diretor acrescentou que: “quando o Corolla foi lançado ele criou essa tendência do sedã automático”.

O WebMotors conversou com dois proprietários do sedã da marca japonesa para tentar entender como foi construída a fama de “bonzão” do Corolla, que notoriamente continua impressa no modelo atual. Fernando Schiavon, 29 anos, coordenado de infra-estrutura, é um declarado apaixonado pelo sedã japonês. Ele é proprietário de um modelo 2004. De acordo com o supervisor, os pontos mais fortes do carro são: robustez e torque do seu motor. “Gosto muito da robustez dele. Ele não me dá a impressão de um carro sensível”, coloca Schiavon.
Além de o Corolla 2004 com 60 mil quilômetros rodados, Schiavon tem o repertório positivo de mais dois modelos. “Minha irmã mais nova tem um 2004 com 120 mil quilômetros e a outra uma Fielder 2008 com 40 mil quilômetros”.

Lázaro Falcirolli, 27 anos, bancário, é outro feliz proprietário de um Toyota Corolla 2008 com 45 mil quilômetros. Para ele 1,86 m de altura o que mais vale no modelo é o espaço interno oferecido ao motorista. Se Falcirolli pudesse mudar alguma coisa no sedã, ele deixaria a altura do banco mais próxima do solo. Esta constatação também foi percebida pelo WebMotors durante a avaliação. A posição de dirigir oferecida pelo Corolla é adequada, além de oferecer perfeita visibilidade. O lado ruim deste benefício esta realmente na altura um pouco elevada do assento. Se pudesse melhorar o modelo, o bancário aumentaria o espaço para os passageiros do banco traseiro. Mas os motivos que levaram Falcirolli a comprar o Corolla foram o conforto e o motor parrudo. Os únicos senões apontados pelo motorista foram o desgaste excessivo das pastilhas e o posicionamento dos porta-objetos.

Avaliação do Webmotors

Para reforçar as aptidões do Corolla resolvemos recorrer a dois usuários natos do automóvel. Atualmente o sedã médio mais vendido do Brasil, o Corolla se sobressai diante da concorrência por apresentar robustez ao rodar, porta-malas de maior capacidade e consumo de combustível equilibrado. Com o WebMotors o Corolla fez no percurso urbano 10,9 km/l de gasolina.

O WebMotors foi ao lançamento do Toyota Corolla e afirmou: Líder do segmento recebe novo motor e câmbio para combater os concorrentes mais modernos. Quem são os concorrentes? São os sedãs médios que estão de olho nos 15 mil modelos vendido do japonês até abril de 2011. Arredondando, o Honda Civic que precisou adiar a chegada da sua nova geração ao Brasil registrou 8.500 unidades, o Kia Cerato 7.500, o GM Vectra 5 mil e o Nissan Sentra 3.300 mil. Um modelo que chegou para tentar pegar a vida boa liderança isolada do Corolla foi o Volkswagen Jetta, o carro vendeu ¼ do que o Corolla vendeu no mês de abril de 2011. Outro que encostará nesse páreo é o Renault Fluence, 1.350 unidades emplacadas.

O que é preciso melhorar, mesmo já ganhando o campeonato

Apesar de relativamente rápida, a transmissão automática do sedã do Toyota só oferece quatro velocidades. Os modelos importados oferecem outras opções mais sadias, com mais marchas ou até com o conhecido sistema CVT Câmbio Continuamente Variável. Se você precisa de mais espaço para os passageiros e no porta-malas, ao invés do Corolla opte por um Citroën C4 Pallas R$ 65 mil. Como a construção do novo Toyota Corolla é baseada na plataforma antiga, o Corolla pode deixar, sim, a desejar quando o assunto é espaço a bordo aos passageiros. É difícil alguma marca roubar a fatia de mercado já abocanhada pelos japoneses. Os valores de alguns concorrentes são até mais apetitosos, mas quem tem coragem de rifar a robustez e confiabilidade do Corolla?



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