SUV compacto foi lançado em 2019 com motores 1.0 e 1.4 turbo e a promessa de movimentar o mercado. Chegou a ser líder de venda em alguns meses do ano.
Se você, caro leitor do WM1, busca por um SUV compacto, fique por aqui porque hoje vamos falar sobre uma das boas opções da categoria: o Volkswagen T-Cross 250 TSI, vendido (com este motor) somente na versão Highline, a mais cara da gama, por R$ 109.990.
A sigla 250 TSI representa o motor 1.4 turbo, de 150 cv e 25,5 kgf.m de torque - o mesmo conjunto de Jetta, Tiguan e da dupla Polo/Virtus GTS. Ele é acoplado a uma caixa automática de seis marchas Tiptronic, que permite trocas sequencias pela própria alavanca ou por borboletas atrás do volante.
Em termos de equipamentos, temos uma das melhores listas que há no segmento. Seis airbags, controles de tração e estabilidade com bloqueio do diferencial, assistente de partida em rampas, luzes diurnas, faróis de neblina com função de conversão estática e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro estão entre os itens de segurança.
Ar-condicionado com função automática, central multimídia com tela de 6,5", seletor de condução com três configurações (Normal, Eco e Sport), bancos de couro, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, controlador automático de velocidade e chave presencial para abertura de portas e partida do motor também fazem parte da lista.
Na aparência, pedaleiras esportivasm rodas de liga leve aro 17"e rack de teto. Como opcional, o carro ainda tem teto solar panorâmico (R$ 4.800), painel de instrumentos digital com central multimídia mais avançada (R$ 4.000) e um pacote com faróis full-LED e sistema de som da grife Beats (R$ 6.050).
A pintura sólida não tem preço extra, mas as "especiais" branca ou preta custam R$ 590. Já as metálicas saem por R$ 1.400, enquanto as perolizadas valem R$ 1.890. Desse modo, o T-Cross mais caro e "completaço" pode sair por R$ 128.630 - exatamente como o carro que testamos.
Por esse valor já dá para assinar o cheque de um Tiguan de entrada!
De fato, o motor é referência. Torcudo e com pouca vibração, o quatro-cilindros turbinado acelera forte e proporciona até diversão para quem está ao volante. Nesse quesito, o motorista nem parece estar em um SUV: o T-Cross é estável, sabe fazer curva e tem boas arrancadas e retomadas.
Quem atrapalha um pouco o conjunto é o câmbio automático, que não está na mesma sintonia de força que o motor. Não que ele seja ruim, até porque em uma tocada normal, na cidade, suas respostas têm ritmo certo... Mas em uma direção mais esportiva, digamos, a caixa de marcha não consegue acompanhar o motor.
Consumo também é ponto forte: por ser turbo, consegue beber pouco, tanto com etanol como com gasolina, segundo dados do Inmetro. São eles: 7,7 km/litro na cidade e 9,3 km/l na estrada, com etanol; e 11 km/l e 13,2 km/l, respectivamente, com gasolina.
Já o carro que testamos, sempre com ar-condicionado ligado e normalmente mais uma pessoa a bordo além do motorista, ficou com a média de 11,5 km/litro de gasolina, em percursos que foram predominantemente urbanos.
Espaço interno também é muito bom. São 4,20 m de comprimento e 2,65 m de distância entre os eixos. Ou seja, o mesmo vão para as pernas do do Virtus para quem vai atrás, com a vantagem de haver mais espaço para as cabeças por conta do próprio desenho do T-Cross. Porta-malas podia ser maior, pois tem apenas 373 litros.
De fato há muito plástico no acabamento, como de praxe em vários modelos da Volkswagen. O caro leitor do WM1 há de concordar: não é fácil pagar praticamente R$ 130 mil em um carro com plástico duro espalhado por toda a cabine - como em um Polo 1.0 que custa R$ 50 mil.
Além disso, os opcionais que de fato agregam tecnologia ao T-Cross são vendidos "separadamente", mas exigem que sejam adicionados em conjunto na hora da configuração. Por exemplo: o teto solar só pode ser agregado ao carro se vier no mesmo pacote que o retrovisor eletrocrômico, sensor de chuva e farol alto automático.
E a capacidade do porta-malas, que comentamos mais para cima, de 373 litros, perde para a maioria dos concorrentes, como HR-V (437 l), Kicks (432 l) e Creta (431 l), por exemplo.
O carro é ótimo, mas a assinatura do cheque é pesada. Se a grana estiver contada e o T-Cross seguir sendo opção, também vale dar uma olhada na versão 200 TSI Comfortline, que custa a partir de R$ 99.990. Ela também anda bem e consegue ser ainda mais econômica.
Agora, se dinheiro não for problema e o comprador de fato quiser um SUV compacto, a compra do T-Cross 250 TSI é garantida: bom de guiar, econômico e bonito, tem ótimo valor de revenda, manutenção dentro dos preços do segmento e ainda bons valores de seguro. Lembrando que as três primeiras revisões são gratuitas.
VOLKSWAGEN - T-CROSS - 2020 |
1.4 250 TSI TOTAL FLEX HIGHLINE AUTOMÁTICO |
R$ 118690 |
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