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Aceleramos um BMW M3 manual

Sedã preparado pela Motorsport tem motor V8 de 414 cv de potência

por Renato Bellote

Hoje em dia muito se fala sobre as novas tecnologias no meio automotivo, especialmente em relação à segurança e conforto de passageiros e motoristas. Além disso conceitos de economia e redução de consumo vêm sendo estudados pelos fabricantes para buscar um equilíbrio entre prazer ao volante e eficiência.

Um desses pontos diz respeito à transmissão. O bom e velho câmbio manual está gradativamente dando lugar ao automático, automatizado, com embreagem simples ou dupla embreagem. É uma tendência com a quantidade cada vez maior de veículos nas ruas. E também nos modelos esportivos, que buscam números menores e melhores de desempenho.

Mas existem as exceções. O leitor que acompanha a coluna há um bom tempo viu nossa reportagem sobre o curso de pilotagem e a utilização de técnicas como punta-tacco, algo que passou a ser corriqueiro em nossas matérias, além de divertido, é claro.

O BMW M3 é um dos esportivos mais tradicionais do planeta. Ele tem uma história que começou há 30 anos e prossegue com força total. Já andamos em várias dessas gerações e, nessa semana, vamos falar da E90 (sedã), que teve também a versão E92 (cupê).

O exemplar escolhido traz o pedigree da divisão M, com motor V8 de 414 cv, rodas de 19 polegadas e o toque especial do escapamento em inox, um capricho do dono. Tudo isso produz um som mágico e empolgante quando pisamos fundo no acelerador.

A maior sacada desse carro é o câmbio manual de seis marchas da Getrag. Com ele e a embreagem pesada é possível sentir essa história literalmente nas mãos e com direito a diversão de sobra e novamente o som do motor durante as reduções. Melhor do que falar sobre ele, é ouvi-lo. Até a próxima semana! 


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