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O impacto visual foi calculado e virou imediatamente o grande assunto da abertura do segundo dia do evento. Desta forma, reforça o papel do Avenger como um dos principais produtos da Jeep no Salão e um dos SUVs mais aguardados do mercado brasileiro.
Avenger promete causar
A apresentação dramática não foi aleatória. A Jeep sabe exatamente o simbolismo dessa chegada: assim como o Cherokee inaugurou uma nova era para a marca nos anos 1990, o Avenger assume agora o papel de redefinir a base da linha Jeep no Brasil.Na metade desse ano, a Stellantis confirmou oficialmente que o SUV seria produzido nacionalmente a partir de 2026. E agora, alguns meses depois, revelou que isso será feito na fábrica de Porto Real (RJ), que recebeu um plano de modernização e ganhará maior protagonismo dentro do grupo.
O Avenger será o Jeep mais compacto da gama, posicionado abaixo do Renegade e com destinado a consumidores que querem entrar no universo da marca (e de SUVs) com promessa de preço competitivo.
Na versão europeia (dados oficiais do carro brasileiro ainda não existem), o carro tem 4,08 metros de comprimento, cerca de 17 centímetros a menos que um Renegade - diferença suficiente para colocar o Avenger em uma categoria própria, mas sem perder traços tradicionais, como a grade de sete fendas e a assinatura estética robusta.
Avenger entrará em briga forte
Dessa forma, ele será mais um player na briga entre Volkswagen Tera, Fiat Pulse, Renault Kardian, Honda WR-V e os futuros Chevrolet Sonic e Omoda 4.Para o Brasil, o SUV deve chegar com motor T200 1.0 turboflex da família Firefly, que possivelmente poderá ser aliado, nas versões mais caras, a um sistema híbrido-leve (MHEV). Tudo isso sempre com câmbio CVT.
A ideia deverá ser equilibrar eficiência urbana, respostas rápidas e consumo mais baixo, criando um pacote que atenda às mais recentes metas de emissões e também ao perfil de uso da maioria dos compradores de SUVs compactos.
A escolha de Porto Real (RJ) como local de produção também representa um marco histórico. Será a primeira vez que um Jeep será feito fora da planta de Goiana (PE), onde são feitos os modelos Renegade, Compass e Commander.
O Avenger, importante destacar, é feito sobre a plataforma CMP (embora a Jeep use outro nome), a mesma que faz os produtos da Citroën e os Peugeot 208 e 2008.
A unidade fluminense vinha operando majoritariamente com produtos da Citroën, mas agora deverá ganhar relevância dentro da estratégia da Stellantis, incluindo a chegada de novos fornecedores e ampliação de capacidade por começar a produzir um Jeep. E é justamente essa nova fase - industrial, comercial e simbólica - que a Jeep quis enfatizar em sua apresentação no Salão de São Paulo.
Avenger será estrela por muitos anos
No estande, além do Avenger, a Jeep exibirá conceitos e até algumas novidades globais, mas nenhuma delas roubará o brilho do novo SUV subcompacto. O Avenger é o centro da estratégia e o principal motivo de a Jeep considerar sua presença neste Salão, acredite.E, para finalizar, vale dizer que a aura histórica criada no evento também tem outro propósito: reforçar que os 10 anos de produção nacional da Jeep no Brasil representam não um ciclo encerrado, mas um recomeço.
É como se o Avenger simbolizasse a virada para os próximos 10 anos, período no qual a marca promete entregar eletrificação, eficiência e até uma possível ampliação do portfólio nacional.
O Avenger começará a ser fabricado em 2026. Por isso, o Salão de 2025 servirá como seu grande palco inicial - palco este que o Avenger decidiu atravessar na hora em que quebrou o vidro. Se depender da Jeep, esse impacto é só o começo.
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