- Modelo custa o equivalente a quatro unidades do Dolphin Mini;
- Performance faz muito carro esportivo a combustão ficar com inveja;
O contraste dentro do portfólio elétrico brasileiro nunca foi tão curioso. Enquanto o pequeno BYD Dolphin Mini tem o menor preço dentro do portfólio da marca chinesa e exibe números exorbitantes de vendas, na outra ponta do catálogo mora um sedã que mais parece um carro-chefe de desfile: o BYD Han.
Trata-se do carro mais caro da BYD vendido em solo brasileiro. No entanto, ele compensa com muita performance, estilo, conforto e tecnologia que só um modelo desse preço é capaz e entregar.
O sedã, assim como o SUV de sete lugares, o Han, e o D1, foram os primeiros carros de passeio da marca vendidos no Brasil. Ou seja, eles iniciaram os trabalhos que, posteriormente, foram continuados por Dolphin, Dolphin Mini, e a linha Song.
Como é o carro mais caro da BYD vendido no Brasil?
Com um valor estratégico de R$ 118.990, o compacto Dolphin Mini da BYD conquistou o posto de elétrico mais vendido do país. Barato no preço, gigante no impacto - mais de 25 mil unidades vendidas somente em 2025 - o modelo é um dos mais conhecidos da marca chinesa no mercado nacional.
No entanto, na outra ponta do catálogo, está um sedã que carrega o título de carro mais caro da marca. Mas não é para menos, carrega consigo tudo o que se espera de um modelo premium: tecnologia, performance e muita tecnologia.
O BYD Han faz parte daquele clube seleto de elétricos que chocam mais pelos números do que pelo preço. A começar pela potência combinada de 517 cv, torque de 71,3 kgfm e tração integral permanente — receita perfeita para um sedã de quase 2,3 toneladas esbanjar 3,9 segundos na aceleração de zero a 100 km/h. A velocidade máxima é limitada a 186 km/h, o que, em um carro elétrico de luxo, traduz mais uma escolha de engenharia do que falta de fôlego.
A autonomia oficial é de 349 quilômetros, garantida pela bateria de 85,4 kWh. No uso urbano, ele registra consumo equivalente a 30,8 km/l, enquanto na estrada marca 28,1 km/l — unidades inusitadas quando falamos de elétricos, mas que ajudam o público a visualizar o quão eficiente o carro pode ser.
Dimensões do BYD Han também impressionam
Aqui, cada milímetro importa. O sedã mede 4,99 metros de comprimento, 1,91 m de largura e 1,49 m de altura, com entre-eixos generosos de 2,920 m. A altura do solo é de 12,5 cm, coerente com a proposta esportiva e baixa do modelo.
O porta-malas comporta 410 litros — não é monstruoso, mas está longe de ser apertado. Já as rodas de liga leve com pneus 245/45 R19 (dianteira e traseira) reforçam que o Han nasceu para ter presença, estabilidade e conforto de carro grande.
Sedã é recheado com itens da lista que agrada até os mais exigentes
O Han carrega um pacote robusto com nove airbags (frontais, laterais e de cortina), além de um arsenal de assistentes: frenagem autônoma emergencial, alerta de colisão, ponto cego, permanência em faixa, mudança de faixa assistida, controle de tração e estabilidade, assistente de subidas e descidas e piloto automático adaptativo.
Os faróis Full LED, sensores de chuva e crepuscular, câmera 360° e frenagem regenerativa completam o combo.
No quesito conforto e conectividade o carro tem bancos em couro sintético com ajustes elétricos para motorista e passageiro com memória e função de um toque nos vidros dianteiros e traseiros.
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O teto panorâmico adiciona mais sensação de espaço à cabine de cinco lugares, enquanto a direção elétrica ajustável em altura e profundidade e o volante multifunções garantem ergonomia no dia a dia.
Na parte de conectividade, a estrela é a tela multimídia de 15,6 polegadas, sensível ao toque, com navegação via espelhamento. O carro conversa sem fio com smartphones via Apple CarPlay e Android Auto, tem 12 alto-falantes, carregador por indução e portas USB-C e USB-C específicas para carregamento.
Quanto custa o carro mais caro da BYD no Brasil?
O BYD Han é vendido em versão única, com preço de R$ 559.800. Para comparação, com esse valor é possível comprar quatro unidades do BYD Dolphin Mini e ainda "sobra" a bagatela de R$ 84.200, o que dá e sobra para manter o veículo por bons anos, já que as 10 primeiras revisões, que devem ser feitas a cada 20 mil quilômetros ou 12 meses, têm um custo total de R$ 11.088.
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