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Segundo dados do Ministério dos Transportes, cerca de 40 milhões de brasileiros estão em idade para dirigir, mas boa parte ainda não possui habilitação, principalmente por causa do alto custo do processo.
Porém, um novo projeto do Ministério dos Transportes pretende mudar esse cenário, o que pode reduzir em até 80% o valor para obter a CNH nas categorias A (motos) e B (carros de passeio).
Como funcionaria o novo modelo de obtenção da CNH sem autoescola
A proposta prevê suspender a obrigatoriedade de frequentar Centro de Formação de Condutores (CFC), também conhecidos como autoescolas, para conseguir a habilitação nessas categorias.As aulas continuam disponíveis para quem quiser, mas a aprovação nas provas teórica e prática do Detran seguirá sendo obrigatória.
De acordo com o Ministério, o candidato poderá escolher como se preparar — contratando um instrutor autônomo credenciado, fazendo cursos digitais ou buscando aprendizado por conta própria.
CNH com menos burocracia e mais flexibilidade
Hoje, as aulas práticas exigem no mínimo 20 horas-aula. No novo formato, essa carga horária mínima deixaria de existir, tornando as aulas opcionais.Essa mudança é inspirada em modelos já aplicados em países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Japão, Paraguai e Uruguai, onde a formação é mais flexível e voltada à autonomia do cidadão.
Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, a medida pode democratizar o acesso à CNH, gerar oportunidades e até reduzir desigualdades.
Ele destaca que, em muitas famílias, quando há dinheiro para apenas uma habilitação, costuma-se priorizar o homem, deixando mulheres sem acesso à carteira e, consequentemente, excluídas de certas oportunidades de trabalho e mobilidade.
Veja também: Onde e como obter a CNH gratuitamente
Além disso, a pasta aponta que 45% dos proprietários de motos e 39% dos motoristas de carros de passeio circulam sem habilitação, o que traz riscos à segurança no trânsito.
O secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, explica que a ideia é valorizar a comprovação de conhecimento e habilidade por meio dos exames, e não pela quantidade de aulas feitas.
O modelo também abre espaço para o uso de novas tecnologias e para a formação digital, permitindo que mais pessoas tenham acesso ao documento e possam dirigir de forma segura.
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