A Volkswagen anunciou durante a avant-première do Taos 2026, nesta segunda-feira (13), que o novo Jetta GLI estará disponível no Brasil nas próximas semanas, com mudanças estéticas visuais, melhorias internas… E um reajuste de preço que chama atenção: de R$ 250.990 para R$ 269.990, aumento de R$ 19 mil.
Embora o conjunto mecânico seja o mesmo - o motor 2.0 TSI a gasolina de 231 cv de potência e 35,7 kgfm de torque, com câmbio DSG de dupla embreagem e sete marchas -, as mudanças do sedã chegam para reforçar seu posicionamento mais esportivo dentro do segmento.
O que muda no Jetta GLI
No visual, o novo Jetta GLI adota faróis full-LED mais finos - que agora são interligados por uma barra luminosa -, grade frontal renovada com estilo em colmeia e frisos vermelhos que percorrem partes da dianteira para reforçar o apelo esportivo, além de para-choques redesenhados.
Na traseira, lanternas com assinatura remanejada, também ligadas por uma faixa luminosa horizontal, escapamentos duplos e rodas de 18 polegadas com novo desenho completam o visual inédito.
O interior também acompanha essa evolução: central multimídia VW Play com tela flutuante (cerca de 10,1 polegadas), saídas de ar redesenhadas, novos materiais e detalhes em vermelho nos acabamentos internos reforçam o caráter mais invocado do GLI.
O valor de R$ 269.990 representa um acréscimo de 7,6% sobre o antigo preço de R$ 250.990.
Por que mais caro? Porque esse aumento pode refletir uma série de fatores:
- Aumento nos custos de importação (o modelo vem do México), considerando câmbio, impostos e valores de logística;
- Novos equipamentos e ajustes no acabamento interno do carro, que elevam o custo de produção;
- Estratégia da marca de reposicionamento do produto frente à concorrência.
Para o cliente, isso significa literalmente pagar um pouco mais por benefícios estéticos e de exclusividade, embora com desempenho e motorização inalterados.
Em resumo, o carro chega para reafirmar sua proposta esportiva no mercado brasileiro, com visual mais moderno, identidade estética mais agressiva e interior mais refinado.
A ideia da Volks de manter um carro como esse nessa faixa de mercado faz sentido: é uma oferta mais atraente para consumidores de modelos considerados mais caros, como os sedãs de entrada de Audi, Mercedes e BMW; e ao mesmo tempo uma proposta diferente que da maioria dos rivais diretos em tamanho, que têm propostas, hoje, eletrificadas, como Toyota Corolla, Honda Civic e BYD King.
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