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O SUV médio fabricado em São José dos Pinhais (PR) não é só mais um rival de Toyota Corolla Cross, Jeep Compass, Ford Territory, VW Taos e cia. Na verdade, já é, de fato, uma das melhores opções da categoria - especialmente para quem valoriza prazer ao dirigir, espaço interno e bom custo-benefício.
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Como é guiar o Renault Boreal
Durante o evento de lançamento e primeiras impressões realizado com o Renault Boreal esta semana, ficou evidente que o SUV é, sem dúvida, o melhor carro já produzido pela marca no Brasil.Supera até o bom Fluence GT, um baita sedã médio vendido na década passada, seja em refinamento ou entrega dinâmica. A dinâmica de direção, aliás, lembra muito a do Megane E-Tech, o SUV elétrico da Renault que também é super tecnológico... Mas importado.
A versão que testamos foi a Iconic - a mais cara, de R$ 214.990 -, mas também devemos destacar a Techno, intermediária, que será provavelmente a mais vendida da linha.
Por R$ 199.990, oferece quase tudo que a configuração topo de linha entrega - "perde" o teto solar panorâmico, o teto pintado de preto, as rodas com aros de 19 polegadas diamantadas, a abertura elétrica do porta-malas, o sistema de massagem no banco do motorista e o sistema de som premium da Harman Kardon.
Ao volante, o Renault Boreal impressiona
O motor 1.3 TCe turboflex de 163 cv de potência e 27,5 kgfm de torque responde muito bem, com agilidade, e o câmbio automatizado de dupla embreagem - o mesmo usado pelo Kardian e pelo "primo" Nissan Kicks - proporciona trocas rápidas e suaves.Mas, calma. Não é um CVT, o câmbio queridinho da atualidade e que muitos concorrentes oferecem, e isso pode gerar estranhamento em quem busca conforto absoluto. Mas o conjunto funciona certinho, especialmente no modo Sport, com jeito envolvente e bom equilíbrio entre desempenho e consumo.
Aliás, os números de consumo são destaque:
- Até 13,6 km/l com gasolina e 9,4 km/l com etanol, na estrada
- Médias de 11,2 km/l com gasolina e 7,8 km/l com etanol, na cidade
E vale lembrar ainda que, embora o Boreal seja movido só por motor a combustão, a plataforma RGMP pode permitir futuras versões híbridas - diferencial que deve ser explorado pela Renault nos próximos anos.
O carro é grande!
O espaço interno é outro ponto forte. O Renault Boreal acomoda cinco adultos com folga e ainda tem um porta-malas com capacidade para 522 litros (padrão VDA), que pode chegar a 1.279 litros se os bancos traseiros forem rebatidos.É um SUV pensado para famílias, mas que também tem estilo e tecnologia. A versão Techno já traz painel digital de 10 polegadas, central multimídia OpenR com sistemas do Google nativos, cinco modos de condução pelo botão Multi-Sense, iluminação ambiente com 48 cores e conectividade com o app MyRenault.
O conforto a bordo é reforçado por bancos com ajuste elétrico, ar-condicionado digital com duas zonas de atuação, carregador de celular por indução e freio de estacionamento eletrônico com função auto hold. A suspensão traseira, porém, não é do tipo multibraço como as de alguns concorrentes - o que pode impactar o conforto em uso prolongado. Durante nosso teste, com um carro praticamente zero, esse ponto passou despercebido, mas vale a atenção no futuro.
E anote isso: outro diferencial do Boreal está no pós-compra. Segundo a Renault, o SUV tem o menor custo de seguro, de preços de manutenção e da cesta básica de peças entre os principais rivais. A marca dá cinco anos de garantia sem limite de quilometragem, o que é um atrativo a mais para o consumidor.
Conclusão: o Renault Boreal tem tudo para cair no gosto do público brasileiro. É um produto nacional, tem estrutura, peças, porte, design, equipamentos e muito charme. Se vai fazer sucesso, só o tempo dirá. Mas as armas para isso ele já tem - e são de respeito.
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