Em um mercado dominado por nomes já consagrados, a JAC Hunter - aposta da marca chinesa para competir no segmento das picapes médias - teve um desempenho bastante discreto em maio.
Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave) revelam que a Hunter emplacou apenas 17 unidades no mês passado. Um número que acende o alerta para a montadora em sua estratégia de rivalizar com pesos-pesados da categoria, como Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10, entre outras.
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Qual o futuro da JAC Hunter?
A chegada da Hunter ao Brasil, no final do ano passado, foi cercada de expectativas - afinal, a marca mirou em um nicho de mercado bastante aquecido.
No entanto, os primeiros resultados mostraram que a picape ainda tem um longo caminho a percorrer para conquistar seu espaço e a confiança do consumidor brasileiro.
Boa, mas discreta
Apesar do volume de vendas abaixo do esperado, é importante ressaltar que a JAC Hunter tem bons argumentos para quem busca uma picape robusta e com bom custo-benefício.
O modelo é equipado com um motor 2.0 turbodiesel, que entrega 191 cv de potência e 46,9 kgfm de torque, números que garantem força de sobra para o trabalho e também para o lazer. A picape tem tração 4x4 e ótima capacidade de carga, de 1.400 quilos - maior que as das concorrentes. Isso mesmo com cabine dupla.
Outra coisa: a picape também tem bom pacote de equipamentos na única versão oferecida ao mercado brasileiro.
Por fora, tem faróis e lanternas de LED, rodas de 18 polegadas, retrovisores e maçanetas cromados, estribos, rack, santantônio e teto solar. Por dentro, tem painel de LCD colorido de sete polegadas, tela multimídia de 13 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, bancos com ajustes elétricos, direção elétrica, freio eletrônico com Auto Hold, iluminação em LED, ar-condicionado digital e seis airbags.
A picape ainda tem sistema de som com oito alto-falantes e o painel e os bancos são forrados em couro. Ou seja, a JAC Hunter tem potencial para ser uma opção interessante. Apesar de tudo isso, a baixa visibilidade no mercado e a forte concorrência são desafios que a marca terá que superar para virar o jogo.
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