A MQB37 é uma evolução da base A1 - usada em modelos como o SUV Taos - e tem como grande diferencial em relação à MQB A0 usada atualmente na gama brasileira da marca o fato de permitir a eletrificação do conjunto motriz.
E falando do conjunto motriz híbrido convencional, essa será uma novidade até mesmo para os padrões internacionais da marca. Na Europa, por exemplo, a gama da Volkswagen é composta apenas por automóveis híbridos leves ou plug-in.
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Mas já foi confirmado que, em breve, o modelo terá versões com conjunto mecânico eletrificado pleno. Ou seja: combinando um motor 1.5 TSI com um propulsor elétrico motriz. Mas sem recarga na tomada. Como o futuro híbrido brasileiro da marca alemã.
Ainda segundo a Volkswagen, além do conjunto motriz híbrido convencional, a gama de modelos produzidos na região será composta também de automóveis híbridos leves e plug-in.
Até 2028, o plano da Volkswagen prevê 21 lançamentos - entre novos modelos e reestilizações - na América do Sul. Desse total, oito já chegaram ao mercado: os reestilizados Taos, T-Cross, Nivus, Amarok e Jetta, além do Golf GTI e do SUV Tera.
Volkswagen: eletrificação tímida
Entre as maiores marcas de automóveis do mercado brasileiro, a Volkswagen é uma das mais tímidas quando o assunto é eletrificação.O único híbrido já oferecido pela marca no Brasil foi o Golf GTE, que em 2019 foi importado para o Brasil em uma série limitadíssima de apenas 99 unidades. Desde então, os únicos eletrificados presentes na gama atual da marca no Brasil são os elétricos ID.4 e ID.Buzz.
Mas não dá para dizer que são vendidos por aqui, já que ambos estão indisponíveis nas concessionárias: podem ser "adquiridos" pelo público apenas no serviço de carro por assinatura da marca.
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