Caoa Chery Tiggo 7 Pro X Jeep Compass

Caoa Chery Tiggo 7 Pro x Jeep Compass: qual deles?

Comparamos o novo lançamento da categoria de SUVs médios com o carro mais vendido do segmento e destrinchamos cada um


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Caoa Chery Tiggo 7 Pro x Jeep Compass: dois SUVs médios, um deles recém-lançado, e outro que domina o segmento desde que foi apresentado em nosso país, em 2016. Se você está na busca por um carro dessa categoria, venha com a gente nessa reportagem: vamos destrinchá-los em detalhes para te contar qual deles consegue se encaixar melhor no que você procura.

Vale lembrar que, assim como todo comparativo aqui no WM1, nosso objetivo não é eleger vencedor, mas apontar características para que você decida com qual deles mais se identifica. Para este nosso duelo, convocamos a versão Pro, única do novo Tiggo 7, de R$ 179.990; e a Longitude do Compass, que tem preço de tabela de R$ 172.545, mas sai por R$ 174.508 em São Paulo (SP).

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Caoa Chery Tiggo 7 Pro x Jeep Compass

Vamos comparar os modelos em alguns quesitos, sempre de acordo com o que os compradores deste tipo de categoria costumam considerar. Falaremos, portanto, de motor (desempenho e números de consumo), segurança, espaço interno, porta-malas e nível de equipamentos.

 Caoa Chery Tiggo 7 Pro x Jeep Compass: qual SUV melhor se encaixa no que você procura?
Caoa Chery Tiggo 7 Pro X Jeep Compass
Legenda: Caoa Chery Tiggo 7 Pro x Jeep Compass: qual SUV melhor se encaixa no que você procura?
Crédito: Webmotors
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Motor e câmbio

Novidade do segmento, o Caoa Chery Tiggo 7 Pro vem equipado com motor 1.6 turbo a gasolina que também move o Tiggo 8, capaz de render 187 cv (a 5.500 rpm) e 28 kgf.m de torque (entre 2.000 e 4.000 giros). Quem o comanda é uma caixa de câmbio automatizada de dupla embreagem e sete marchas, do tipo DCT, acoplada a um sistema de tração dianteira.

Segundo a marca, esse conjunto faz o SUV acelerar de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos e entregar respostas mais rápidas e diretas ao motorista. E de acordo com o Inmetro, o SUV faz 9,9 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada - embora em nosso teste o computador de bordo no painel não tenha mostrado valores melhores do que 6,8 km/l.

O Jeep Compass, por sua vez, recebeu no meio desse ano importantes atualizações e passou a ser equipado com o motor 1.3 turboflex T270, que também move o Commander e a Fiat Toro - e que em breve também estará no Renegade. Ele tem 180 cv a 5.750 rpm e 27,5 kgf.m de torque a 1.750 giros, que deixou o carro muito mais ligeiro e na mão. O câmbio é automático de seis marchas.

De acordo com a Jeep, ele acelera de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos (1,2 segundo mais lento que o rival) e consegue atingir 206 km/h - a velocidade máxima do Tiggo 7 Pro não foi revelada. Em termos de consumo, o modelo da Stellantis consegue fazer 7,1 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada com etanol e 10,3 km/l e 11,9 km/l, respectivamente, com gasolina. Ponto positivo em nosso teste.

Segurança

Em termos de segurança, os dois carros são bem nivelados. O Tiggo 7 Pro vem com suspensões independentes nos dois eixos, o que é ótimo para quem gosta de dirigir, além de controles eletrônicos de tração e estabilidade da Bosch na versão 9.3; sensor de ponto cego; alerta de tráfego cruzado traseiro e lateral; seis airbags; câmera 360º e freio de estacionamento eletrônico, entre outros.

O Compass responde com controle de cruzeiro (adaptativo só opcional ou nas versões mais caras), câmera de ré, freio de estacionamento eletrônico, assistente de partida em rampa, sensor de chuva, seis airbags, sistema start/stop e sensores de estacionamento traseiros.

Aliás, ponto importante: para quem se interessa nesses equipamentos, o Compass oferece alguns recursos de direção semi-autônoma que o Tiggo 7 Pro não traz, como alerta/corretor do volante para o caso de escapadas de faixa; controle de cruzeiro adaptativo e sistema de frenagem automática de emergência. Mas esses itens, como dito, são opcionais - no pacote chamado High tech, de R$ 10.229.

Espaço interno e porta-malas

porta-malas do Tiggo 7 tem 475 litros. O do Compass, por sua vez, tem 410 l. Aliás, o bagageiro do modelo da Jeep carrega uma polêmica, porque tecnicamente ele é o mesmo da linha anterior, mas agora tem volume declarado maior. A marca agora divulga 476 litros ante os 410 litros de antes (curiosamente, 1 litro a mais que o do Tiggo). Mas o que mudou, de fato, foi a forma de aferição.

Ou seja, a novidade recém-lançada no mercado é maior em dimensões e tem praticamente o mesmo porta-malas que o modelo mais vendido (embora, aparentemente, o do Caoa Chery pareça muito maior do que o do Compass). Portanto se isso for prioridade para você, considere relembre destes números.

Equipamentos

O Tiggo 7 é uma versão única, portanto não tem opcionais. Vem de série com quadro de instrumentos digital colorido de 12,3 polegadas; central multimídia com tela flutuante de 10,25"; carregador de celular via wireless; regulagem de altura da tampa do porta-malas, ar-condicionado de duas zonas, teto solar panorâmico e bancos de couro (estes dois últimos que são opcionais no Compass).

A conexão do celular com o sistema multimídia não é sem fio, como acontece no rival. Porém, a marca chinesa colocou no SUV um pacote de iluminação ambiente em LEDs que podem mudar de cor e uma manopla de câmbio ao estilo "joystick" que parece bastante a de modelos da Volvo. Ele também vem com câmera 360º e freio de estacionamento eletrônico.

O Compass vem completinho desde a versão Sport, de entrada. Mas na Longitude ele ainda ganha bancos revestidos em couro; retrovisores com ajustes elétricos; quadro de instrumentos digital de 7 polegadas; aletas para trocas de marchas; faróis full LED e a central multimídia de 10,1 polegadas com tela flutuante, conexão para Android Auto e Apple CarPlay sem fio e GPS nativo.

Além disso, o SUV vem com rodas de 18 polegadas, ar-condicionado de duas zonas, chave presencial com partida por botão, carregador de celular por indução e volante multifuncional. Mas diferente do Tiggo 7, há opcionais, como citamos: teto solar panorâmico; os itens de condução semi-autônoma e os bancos de couro. Vale lembrar, ainda, que há dezenas de acessórios da linha Mopar.

Por fim, vamos destacar ainda o tempo de garantia, o que também pode ser um diferencial para quem compra modelos dessa faixa de preço. O Tiggo vem com cinco anos e o Compass oferece três anos de garantia, ambos sem limite de quilometragem percorrida.

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Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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