SUVs compactos. Sem sombra de dúvidas, o segmento mais concorrido e desejado do Brasil nos últimos tempos. Os dois mais recentes lançamentos aumentaram ainda mais a competitividade. E você? Iria de Renault Duster topo de linha ou de Chevrolet Tracker de entrada? Confira os prós e contras para tomar a melhor decisão.

O primeiro quesito não poderia deixar de ser o preço. Apesar de concorrerem no mesmo segmento, Duster e Tracker têm posicionamentos um pouco diferentes. Enquanto o Renault começa em uma faixa de valor mais baixa, o Chevrolet mira os concorrentes mais acima.
Ambos se cruzam apenas em uma versão. O Duster mais caro custa a partir de R$ 87.490. Já o Chevrolet Tracker de entrada custa iniciais R$ 85.290. É nesse ponto que as prioridades do comprador devem ser levadas em conta. Ir em um carro mais completo e com projeto mais antiquado, ou levar o projeto mais novo, mas com menos equipamentos.
Neste quesito, Duster e Tracker deixam evidentes as suas maiores discrepâncias. O Renault segue a velha escolha de motores maiores e aspirado. Usa o motor 1.6 SCe de até 120 cv e 16,2 kgf.m de torque quando abastecido com etanol. O câmbio é do tipo CVT e tem seis marchas simuladas para uma direção menos monótona - conjunto que deixa a desejar para o porte e peso do SUV.
O Tracker aposta no downsizing e usa motor 1.0 turbo mais moderno e eficiente. Rende até 116 cv e 16,8 kgf.m de torque com etanol, e tem bom torque em baixas rotações: 16,8/16,3 kgf.m a 2.000 rpm. Na versão de entrada, o câmbio é manual de seis marchas.
A modernidade do Tracker leva vantagem. O SUV da Chevrolet vai de 0 a 100 km/h em 10,5 s, enquanto o Duster demora 12,4 s na mesma prova. O consumo também é melhor na gravatinha dourada. O Tracker alcança médias de 13/14,8 km/l em ciclo urbano/estrada com gasolina. Enquanto isso, o Duster só consegue 10,7/11,1 km/l, também com gasolina.
Em termos de espaço, a prioridade é o Duster. Com 2,67 m de entre-eixos, o SUV da Renault tem 10 cm a mais que o Tracker nessa medida. Isso, além de refletir em mais espaço e conforto interno para os ocupantes, também aumenta consideravelmente a capacidade de carga. No Duster são 475 litros de espaço no porta-malas, enquanto o Tracker leva 393 litros.
Por se tratar de uma versão topo de linha, é de se esperar que o Duster seja mais completo que a versão de entrada do Tracker. Isso, em parte, é verdade. Porém, o modelo da Chevrolet oferece alguns itens que não estão presentes nem mesmo na versão mais cara do Renault. Como por exemplo, os seis airbags de série, enquanto o Duster tem apenas o airbag duplo obrigatório na versão mais cara.
O Duster, aqui, se sobrassai em mimos. Tem ar-condicionado automático, câmera de ré e 360º para auxiliar manobras, chave presencial, controle de velocidade de cruzeiro, entre outros itens que justificam o valor da versão mais cara.



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