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Renegade flex x a diesel: em que cada um é melhor?

Neste comparativo virtual com o SUV compacto da Jeep, mostramos as virtudes das duas versões

por Fernando Miragaya

Nosso duelo virtual desta vez vai mostrar uma disputa não só dentro do mesmo quintal, mas também dentro da mesma casa. Pegamos o SUV mais vendido da Jeep e do Brasil e o colocamos para brigar entre si. De um lado, o Renegade com motor 1.8, na topo de linha com propulsor flex, Limited (R$ 113.990). Do outro, sua versão mais básica com o conjunto turbodiesel, Longitude (R$ 141.990).
Vamos mostrar onde cada configuração se sai melhor. Desde desempenho e consumo, até custo/benefício e valores de manutenção, você vai ver as principais diferenças entre os Renegade flex e a diesel. O que está por trás dos R$ 28 mil que os separam?
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Desempenho

Aqui, a vantagem é do conjunto turbodiesel. Além do motor 2.0 e seus 170 cv oferecerem um desempenho mais bem disposto e interessante, o câmbio automático de nove marchas deixa o Renegade ágil e esperto. As retomadas também são beneficiadas pelo escalonamento da transmissão, aliado ao bom torque de 35,7 kgf.m disponível já em 1.750 rpm.
Além disso, o Renegade Longitude a diesel vem com sistema de tração integral, o que otimiza as arrancadas e reforça o já bom comportamento dinâmico do SUV compacto em curvas. O modelo ainda tem opção de reduzida, para dar aquela brincada em um fora de estrada leve. Fora o fato que a versão 2.0 tem melhores ângulos de ataque e saída do que o irmão flex.

Em contrapartida, o Renegade flex parece outro carro. O cansado 1.8 E.torQ de até 139 cv tem força nas arrancadas, mas tem rodar áspero, ruidoso e com fama de beberrão (veja os dados de consumo mais abaixo). O câmbio automático de seis marchas pouco ajuda, e tem imprecisões em médias rotações. É um conjunto competente para o uso urbano.

0 a 100 km/h

Ângulo de ataque

Ângulo de saída

Vão livre do solo

Dados da Jeep

Equipamentos e custo/benefício

A versão Limited flex é a mais cara com motor bicombustível e tem itens de série a mais. Destaque para os seis airbags, enquanto a Longitude turbodiesel só vem com as duas bolsas obrigatórias frontais.

Monitoramento da pressão dos pneus, retrovisor eletrocrômico, sistema start/stop do motor, sensores de luminosidade e de chuva e chave presencial também só existem no Renegade flex mais completo. O modelo a diesel oferece o controle de descida como único "diferencial" em relação ao irmão.
Em comum, ambos os modelos são vendidos com ar automático bizona, direção elétrica, freios a disco nas quatro rodas, Isofix, controles de estabilidade, de tração e de subidas, rodas de liga leve, bancos de couro e volante com regulagens de altura e de profundidade. A central multimídia é igual, com tela de 8,4”, conectividade Apple CarPlay e Android Auto, seis alto-falantes e comandos de voz.

Consumo

Motores a diesel costumam ser mais eficientes e aqui não é diferente. Principalmente com o ótimo casamento entre o propulsor Multijet II de 170 cv e a transmissão de nove velocidades. Os dados são do Inmetro.

Ciclo urbano

Ciclo rodoviário

Pós-venda

Os Renegade flex e a diesel têm planos de revisões diferentes. Nos prazos e na conta total até os 60 mil km, o modelo 2.0 tende a ser mais atraente. Os intervalos do Longitude são a cada 20 mil km, contra a cada 12 mil km do flex. Confira os preços fixos de manutenção informados pela Jeep - também temos o guia de revisões de todos os SUVs compactos do mercado.

Revisões - Renegade 1.8 flex

Revisões - Renegade 2.0 turbodiesel

Conclusão

Se você roda bem com o carro (coisa de 50 km/dia) e viaja com frequência, o Jeep Renegade Longitude turbodiesel pode valer a pena. Afinal, esses R$ 28 mil vão retornar a médio prazo com manutenção mais barata e consumo mais eficiente. Além de se ter mais conforto no rodar e robustez para encarar um fora de estrada.
Agora, se você vai usar o SUV para ir ao shopping, pegar os filhos na escola e ficar preso no engarrafamento, a pedida é o Renegade Limited flex. Para início de conversa, ele é mais equipado que seu par a diesel. E para quem roda pouco, o retorno dessa diferença de quase R$ 30 mil pode levar cinco anos.
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