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SUV x perua: os prós e contras de cada categoria

O mundo acompanhou nas últimas décadas o gosto por utilitários crescer... Mas qual segmento é a melhor opção para você?

por André Deliberato

SUV x perua? Vamos explicar: o mundo inteiro acompanha há anos o exponencial crescimento do mercado dos veículos utilitários esportivos, conhecidos como SUVs. Com perfil de carro familiar, motor forte e bom espaço interno, eles passaram a ganhar espaço nos anos 1990 - embora alguns tenham nascido nos anos 1980 - e aos poucos assumiram o papel que era das station wagons.
No Brasil, principalmente, essa "substituição" foi ainda mais evidente - tanto que a última perua que era fabricada em nosso país, a Fiat Weekend, se aposentou em janeiro do ano passado. Quer a prova dessa tendência? Agora, em 2021, a marca italiana lançará um SUV baseado no Argo para ocupar seu lugar.
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SUV x perua: o duelo!

Mas, afinal: os SUVs têm os mesmos atributos que encontrávamos nas peruas? Os utilitários conseguem atender às mesmas necessidades de quem comprava uma station wagon? Vamos detalhar a partir de agora virtudes e defeitos de cada um para tentar explicar por que o brasileiro se tornou tão fã de utilitários.

Espaço interno

O primeiro quesito analisado por compradores de SUVs e peruas normalmente é o espaço interno, item que considera o conforto que existe no banco do motorista, o espaço traseiro e o volume do porta-malas.
Nesse critério, nos SUVs de porte médio para grande, tanto o espaço para o motorista quanto para os passageiros traseiros e do porta-malas conseguem ser atendidos da mesma forma que na perua - com o acréscimo da posição de dirigir mais alta, algo extremamente levado em conta pelo novo tipo de consumidor dessa categoria.
Portanto, em termos de espaço, os SUVs levam vantagem sobre as peruas, ainda que em alguns casos o porta-malas das stations possa ser (bem) maior que o de um utilitário.

Robustez e Imponência

Quem procura SUV também está atrás de um carro mais alto e robusto, que seja capaz de varar lombadas ou valetas sem precisar reduzir a velocidade - coisa que muitos modelos aventureiros de suspensão elevada também podem fazer.
Nesse quesito, ponto positivo para os SUVs, talvez o maior deles, justamente por essa imponência e sensação de poder que as peruas não conseguem transparecer. Isso fica ainda mais evidente no Brasil devido ao tipo de asfalto (ou à falta dele) que existe em muitos locais do país - na Europa, com pisos de melhor qualidade, a presença de peruas ainda é consideravelmente grande.
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Motor e peso

Esse critério é subjetivo, já que muitos SUVs e peruas que compartilham plataforma na Europa podem ser equipados com os mesmos conjuntos mecânicos.
Importante registrar que o fator "peso" já jogou no time das peruas: por serem mais baixas e de projetos "menos complexos", normalmente a massa final do veículo é menor quando comparada diretamente com o peso de um SUV feito com a mesma arquitetura.
Isso mudou hoje em dia com o emprego de novas tecnologias e materiais de construção mais leves, o que fez com que muitos SUVs possam ser tão - ou até mais - leves quanto carros de outra carroceria. Portanto, mais um ponto positivo para os utilitários.

Design

Embora design seja extremamente importante na hora da decisão de compra, nós do WM1 cremos que beleza seja algo altamente relativo por ser totalmente subjetivo.
Tem gente que acha uma station wagon linda e não gosta do formato de um utilitário esportivo; por outro lado, há pessoas que gostam da "presença" de um SUV e dizem que as peruas parecem carros funerários. E o mais divertido é que esses gostos podem simplesmente mudar por completo com o passar do tempo.
Fica claro por qual motivo o brasileiro se torna cada vez mais fã de SUV: os carros desse segmento têm praticamente o mesmo espaço interno das peruas e motores tão potentes quanto, com a vantagem de ter posição mais alta de dirigir, robustez e maior altura em relação ao solo, justamente o que os fazem ser capazes de atravessar lombadas e valetas "sem medo".
Isso faz mais sentido quando lembramos que vivemos em um mundo onde cada minuto perdido significa dinheiro jogado fora. E que cada vez mais queremos nossa grama mais verde -e maior- para exibir ao vizinho. Isso pode ser resumido em uma só palavra: moda. A pergunta que fica é: vai passar um dia?

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