Este fim de semana é marcado por mais um Dia dos Pais. A data, que sempre acontece no segundo domingo de agosto, foi tema de uma lista com presentes referentes à temática automotiva aqui no WM1.
No entanto, hoje falaremos um pouco a respeito de família automotiva e carros que são considerados "pais" de outros. Neste caso, não necessariamente modelos diretos, como Volkswagen Gol e Voyage ou Fiat Palio e Siena, mas relações um pouco mais complexas. Confira abaixo.
É bem verdade que o projeto de um jipe civil nasceu muito antes, com o CJ-2A, em 1945 - o primeiro dos Jeep a ter a grade frontal com as tradicionais sete aberturas. No entanto, foi o CJ-5 que abriu as fronteiras para a marca, que futuramente passou a ser batizada de Jeep.
Foram vendidas mais de 600 mil unidades entre 1954 e 1983. As linhas do Renegade, um dos maiores sucesso atuais da marca e atual SUV compacto mais emplacado do Brasil, claramente seguem a tendência do CJ-5, especialmente na grade, faróis e para-lamas.
Muita gente conhece a história do carro mais popular na história: o Volkswagen Fusca nasceu na Alemanha nazista com o apoio de Adolf Hitler, por ser um projeto de carro barato, mas foi projetado por um nome famoso do mercado de luxo: Ferdinand Porsche.
Ao ver o sucesso do besouro, ele criou o Porsche 356, totalmente baseado no Fusca. No entanto, ao final dos anos 1950, o executivo precisava criar algo novo. Deixou algumas similaridades com o carro popular de lado para criar o Porsche 911, mas seguia com a mesma estrutura monobloco da dupla clássica, além de todos os formatos arredondados que conhecemos. Pai e filho.
Aqui não há descendência direta, no entanto, o Jaguar F-Type, lançado em 2013, é claramente inspirado no E-Type, que foi apresentado ao mundo em 1961 e ficou em produção até 1974. Ambos são belos cupês, os dois têm carroceria fechada e cabriolet, mas só o clássico leva o título de ser um dos carros mais bonitos da história. Por enquanto.
A Ferrari Enzo, feita em homenagem ao fundador da marca, Enzo Ferrari, teve apenas 400 unidades produzidas, mas marcou o começo dos anos 2000. Tanto que a LaFerrari, primeiro híbrido da história da empresa italiana, bebeu da sua fonte de design.
Com a chegada do Volkswagen Up, a Fiat queria um carro menor que o Uno para brigar com ele. A solução foi simples: o Uno praticamente foi "cortado ao meio" para dar luz ao Mobi. A plataforma e diversos outros itens são os mesmos, mas com adaptações ao "filho" menor. Hoje, o pequenino é um dos carros mais vendidos do país, enquanto o Uno começa a subir tranquilo para o telhado...