As tecnologias vieram para mudar a forma como dirigimos. A transmissão automática, popularizada nos últimos 10 anos, é uma dessas "atualizações". Com esses novos mecanismos, os carros passaram a assumir de forma automática ações que antes dependiam dos motoristas. Esse também é o caso do hill holder, o nome técnico do assistente de rampa.
Feito para dar mais segurança nas ladeiras, o sistema atualmente faz parte do conjunto básico de equipamentos de modelos zero-quilômetro feitos no Brasil. Mas você sabe como essa tecnologia funciona?
Na prática, o hill holder, ou assistente de rampa ou de partida em rampas, atua por meio de uma série de sensores.
Esses componentes identificam inclinação, velocidade, torque e peso do carro, entre outros parâmetros, de forma que juntos resultem na informação de que o carro está em uma ladeira.
A partir daí, os dados com a definição sobre a situação do veículo são enviados para uma central eletrônica. Esse "computador" - no linguajar automotivo, chamado de "ECU" -, então, decide se será necessário ou não dar o comando para os atuadores de freio.
Quando a necessidade é confirmada, os freios são ativados e ficam assim por (normalmente) até três segundos. É o tempo necessário para que o motorista consiga sair com o carro sem que ele escorregue para trás.
Portanto, o motorista só precisa fazer seu papel, sem se preocupar em alinhar o tempo da saída com o pé do acelerador.
É uma baita ajuda para quem está aprendendo a dirigir e fica ansioso quando precisa encarar uma ladeira.
No caso dos modelos elétricos e híbridos, em vez dos atuadores de freio, a central envia o comando para os motores elétricos - que despejam a força necessária para movimentar e/ou travar o carro.
Dessa forma, mesmo que o motorista não acelere o suficiente, o sistema identifica o torque necessário e o joga para as rodas. Bacana, né?
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