O sistema de freios é um dos pilares da segurança veicular, e sua eficiência depende da integridade de diversos componentes que atuam em conjunto. Quando uma peça apresenta desgaste ou falha, todo o conjunto pode ser comprometido, elevando o risco de acidentes. Por isso, a manutenção preventiva é essencial.
Juliano Caretta, supervisor de atendimento ao cliente da DRiV, empresa responsável pela marca Ferodo, reforça que a revisão dos freios deve ser completa e criteriosa. Isso inclui a inspeção de mangueiras, tubos, cilindros de roda, pinças, discos, tambores e o cilindro-mestre. A troca do fluido de freio também é indispensável, já que o líquido perde eficiência com o tempo ao absorver umidade.
Um dos sinais mais comuns de que algo está errado é o chamado pedal “borrachudo” — quando o pedal afunda demais ou oferece pouca resistência. Esse sintoma pode indicar ar nas linhas, vazamentos, corrosão nas tubulações ou falhas no módulo hidráulico do ABS (sistema que evita o travamento das rodas em uma frenagem de emergência). Nesses casos, a sangria do sistema e a substituição do fluido são medidas urgentes para restaurar a capacidade de frenagem.
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Outro ponto que merece atenção é a lubrificação dos pinos guias das pinças, buchas e cavaletes. O uso de graxa específica para freios evita ruídos, travamentos e garante o retorno adequado das pastilhas após a frenagem. Produtos inadequados podem danificar componentes e comprometer o desempenho do sistema.
As pinças de freio também são essenciais: elas pressionam as pastilhas contra os discos, gerando o atrito necessário para parar o veículo. Quando apresentam desgaste irregular, ruídos ou travamento, devem ser substituídas imediatamente. Ignorar esses sinais pode resultar em freios presos e desgaste acelerado de outras peças.
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