O ano de 2022 foi recheado de lançamentos no Brasil. Mas as despedidas também foram várias. Ao todo, 18 carros saíram de linha ao longo desses doze meses.
Apesar de ter ficado abaixo dos 33 modelos que se despediram em 2021, o número ainda é alto. Vale lembrar que em janeiro de 2022 passaram a valer as novas regras de emissões de poluentes do Proconve L7, o que acabou acelerando a saída de alguns carros no ano anterior.
Mas os impactos continuaram ao longo do ano. Alguns carros com projetos defasados, que perderam versões no fim de 2021, também acabaram chegando ao fim de 2022 na fila de despedidas.
Depois de 42 anos de uma longa e vitoriosa história, o Gol se despediu do mercado. O hatch deu adeus em grande estilo, com a versão Last Edition, que foi produzida em apenas mil unidades. Desse total, 650 ficaram aqui no Brasil e as outras 350 foram para outros países da América do Sul onde o Gol também foi vendido.
Na derradeira configuração, o modelo manteve no Brasil a mesma motorização 1.0 de até 84 cv e 10,4 kgf.m de torque do Gol "comum". A transmissão é manual de cinco marchas.
Para se despedir com estilo, a versão recebeu diversos detalhes exclusivos, como pintura diferenciada, com detalhes em preto, badges exclusivos e até uma placa com a numeração do modelo.
Os faróis e lanternas ganharam acabamento fumê, as maçanetas e os retrovisores são pretos e as rodas de 15 polegadas são escurecidas. No interior, são novos os revestimentos dos bancos, com costuras em vermelho na coifa do câmbio e também no volante.
O Sandero é outro hatch que foi tirado de linha neste ano. A despedida foi confirmada pela Renault em outubro. Vendido por aqui desde 2007, o dois volumes deixou o mercado brasileiro em sua segunda geração.
Na última linha, o hatch era vendido em apenas uma versão, a S Edition, que tinha motor 1.0 aspirado SCe de 82 cavalos e 10,5 kgf.m de torque. A transmissão era manual de cinco marchas. As versões 1.6 do hatch já haviam sido descontinuadas no fim de 2021.
Apesar do fim do Sandero, o Stepway que, até 2019 ainda era uma versão aventureira do hatch, segue à venda pela Renault. O modelo agora se posiciona entre Kwid e Duster.
Fabricado por mais de uma década pela Suzuki em Goiás, o Jimny também deixou de ser vendido no Brasil. O SUV nacional deu espaço para que a nova linha Sierra permaneça sozinha na linha.
Até a despedida, o modelo era comercializado em quatro versões. Os carros vinham com motor 1.3 a gasolina capaz de gerar 85 cv e 11,2 kgf.m de torque, a transmissão era manual de seis marchas e a tração, é claro, nas quatro rodas.
Aliás, o motor foi um dos grandes empecilhos para a continuidade do SUV no mercado brasileiro. A marca teria um custo grande para conseguir atualizar o propulsor às novas normas de emissões de poluentes.



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