Chinesas no Brasil: umas riem, outras choram

Algumas marcas viram suas vendas desabarem, enquanto, outras conseguem crescem
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Algumas montadoras chinesas estão sofrendo com o aumento dos pontos percentuais para veículos importados, além da situação do mercado como um todo, que caiu 6,9% ano passado, e não tem boas previsões para 2015.

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Algumas marcas viram suas vendas caírem muito, como é o caso da Hafei, que diminui em 64,5% o volume vendido em 2014, comparado ao de 2013. Na mesma situação, e com queda de 47,3% está a Jac, que também foi muita afetada pelos 30 p.p, que derrubaram suas vendas e agora vai apostar todas as suas fichas no segmento dos utilitários esportivos.

 

No caso da Hafei, as vendas do Towner picape e  passageiro despencaram, pelo mesmo motivo, dificuldades com importação, aumento dos pontos percentuais e pouca credibilidade da marca no Brasil.

 

A Jinbei e a Shineray foram mais duas montadoras chinesas prejudicadas pelos mesmos motivos das outras acima. A primeira viu suas vendas caírem 27,4% entre 2013 e 2014, a segunda sofreu queda de 21,4% do volume vendido, na mesma base de comparação.

 

Para exemplificar o tamanho do impacto que as chinesas sofreram um carro com motor até 1.0, pagava 7% de imposto sobre importação, após a mudança na legislação, no segundo semestre de 2011, para receber o Inovar-Auto, esse mesmo carro passou a pagar 37% de imposto. E essa medida é valida para todas as motorizações, que já pagavam mais impostos, motor 1.0 até 2.0 flex, aumentou de 11% para 41%, motor 1.0 até 2.0 gasolina, subiu de 13% para 43% e os motores acima de 2.0, viram seus impostos passarem de 25 para 55%.

 

Porém, nem todas as chinesas no Brasil estão com dificuldades, Lifan, Chery e Rely conseguiram aumentar suas vendas entre 2013 e 2014. A primeira foi beneficiada pelo fato de importar os carros do Uruguai, país que faz parte do Mercosul, com isso, a montadora paga o mesmo imposto que os carros produzidos no Brasil, sinal de apoio do governo brasileiro ao desenvolvimento do Mercosul, assim, a Lifan aumentou suas vendas em 136,5% entre 2013 e 2014.

 

A Chery Brasil colocou a pedra fundamental da sua fábrica em julho de 2011 e começou as vendas no Brasil em janeiro de 2012, com estoque livre dos 30 p.p em cima do IPI, pois já tinha o compromisso de investir na construção da fábrica. Em fevereiro de 2013 a montadora se habilitou junto ao Inovar-Auto e com isso pode importar 12,5 mil carros por ano, livre dos 30 p.p, o que ajudou a montadora a aumentar o volume vendido, tanto em 2013, quanto em 2014. Comparando um ano com o outro, as vendas da Chery cresceram 18,3%.

 

A Rely estreou no Brasil em janeiro de 2013, sendo importada pelo Venko Motors do Brasil, comparando o volume vendido no primeiro ano, com o de 2014, a montadora vendeu 45 unidades a mais e cresceu 5% no mercado. Os veículos vendidos pela Rely são: dois mini caminhões e duas vans de passageiro.

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