Na hora de comprar o sedã novo, temos que levar em consideração alguns quesitos importantes. No entanto, às vezes o consumidor esquece de colocar na ponta do lápis um fator relevante: o consumo de combustível. Por isso, para dar aquela força para você (e para o seu bolso), listamos os cinco sedãs mais econômicos do Brasil. Em tempos de crise, toda ajuda é bem-vinda, não é mesmo?
Para o ranking, assim como feito na nossa lista de SUVs mais econômicos, damos preferência às médias de consumo dos sedãs quando abastecidos com gasolina. Os números foram extraídos do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), com aferições feitas pelo Inmetro.
Além disso, optamos por adicionar à lista apenas veículos a combustão - ficam de fora os híbridos e elétricos. Importante ressaltar que selecionamos as versões mais econômicas de cada carro e, como critério de desempate, levamos em consideração o quanto cada um “bebe” em ciclo urbano.
Impulsionado pelo motor 1.3 Firefly e dotado de transmissão automatizada de cinco velocidades, o Cronos, segundo o Inmetro, é capaz de fazer 15,6 km/l na estrada e 13,0 km/l em ciclo urbano. O consumo energético do modelo é de 1,5 MJ/Km.
O sedã da Fiat também é equipado com start-stop, que ajuda a otimizar o consumo de combustível. Além disso, o sistema reduz as emissões de gás carbônico, já que o motor do carro é desligado em situações estratégicas.
Em quarto lugar na nossa lista de sedãs mais econômicos do Brasil figura o Ka Sedan. O três-volumes da Ford usa motor 1.0 tricilíndrico que entrega 80 cv de potência e 10,2 kgf.m de torque quando abastecido com gasolina. A transmissão é manual de cinco marchas.
Mas, se você for mesmo comprar o modelo, fique de olho: o Ka Sedan, assim como o hatchback, deve passar por reestilização em 2021 para se manter no mercado por mais algum tempo. A Ford ainda não definiu se o modelo terá ou não um sucessor.
O Voyage chegou à linha 2021 sem nenhuma novidade. No entanto, o sedã da Volkswagen ainda é uma boa pedida para quem quer um veículo com bom porta-malas e, acima de tudo, econômico.
Equipado com motor 1.0 MPI que gera 75 cv de potência e 9,7 kgf.m de torque (gasolina) e transmissão manual de cinco velocidades, o modelo é capaz de rodar 15,6 km/l na estrada e 13,4 km/l na cidade. Isso calçado com rodas de aço aro 14’’.
A versão topo de linha do HB20S ocupa o segundo lugar na lista de sedãs mais econômicos do Brasil. Além de rodar 15,7 km/l na estrada, o três-volumes da Hyundai faz, segundo o Inmetro, 12,7 km/l na cidade.
O eficiente motor 1.0 turbo também tem bom desempenho, e entrega 120 cv de potência e 17,5 kgf.m de torque. Nessa configuração, o HB20S também usa transmissão automática de seis velocidades e sistema start-stop.
Equipado com motor 1.0 aspirado e transmissão manual de seis velocidades, o Onix Plus é imbatível. O três-volumes da Chevrolet é o carro flex mais econômico do Brasil. E mais: chega a superar até mesmo veículos híbridos. A título de comparação, as versões do Toyota Corolla Hybrid fazem 14,5 km/l na estrada quando abastecidas com gasolina.
Embora o propulsor tricilíndrico que equipa o Onix Plus entregue apenas 78 cv de potência e 9,6 kgf.m de torque quando abastecido com gasolina, sua eficiência é louvável. O consumo energético do três-volumes 1.0 aspirado é de 1,34 MJ/Km e supera, por exemplo, os 1,39 MJ/Km do Renault Kwid.