Diz aí: quais são as versões mais raras do Volkswagen Golf já vendidas no Brasil? É claro que muita gente vai citar o VR6 da quarta geração. Mas outra variação mais recente também aparece nesta lista. É o GTE, primeiro eletrificado da marca alemã lançado por aqui. Carro que, apesar da importância tecnológica, teve uma brevíssima passagem pelo nosso mercado.
Lançado na Europa em 2014, o GTE da sétima geração foi o primeiro Golf equipado com motorização híbrida plug-in. Com um propulsor 1.4 TSI a gasolina, de 150 cv, e um motor elétrico, desenvolvia a potência combinada de 204 cv e acelerava de zero a 100 km/h em 7,6 segundos.
Antes de seguir, vale destacar que eu já tive a oportunidade de rodar com o Golf GTE e me animei muito com o hatch. O carro híbrido plug-in unia a dinâmica afiada do restante da linha com um conjunto motriz tão empolgante quanto o da versão GTI, mas com a capacidade para rodar até 50 quilômetros como um silencioso automóvel 100% elétrico.
Certamente era uma das versões mais interessantes do Golf de sétima geração. E poderia ter vendido bem, caso tivesse chegado antes ao nosso mercado: o Golf GTE desembarcou por aqui apenas no fim de 2019, quando a produção local das versões 100% a combustão já havia sido encerrada.
Foram importadas oficialmente pela Volkswagen apenas 99 unidades do Golf GTE, todas na cor Azul Atlantic e com preço de venda de R$ 199.990. Valor considerado alto para um híbrido plug-in naqueles tempos pré-pandemia. Apenas alguns poucos exemplares foram parar nas mãos de clientes pessoa física. Boa parte dos carros acabaram negociados com locadoras.
Se antes o Golf GTE era uma opção que fazia sentido apenas para golfeiros mais fanáticos, hoje pode ser uma opção interessante para que busca um plug-in bom de guiar e relativamente acessível.
Aqui na Webmotors, é possível achar exemplares anunciados por cerca de R$ 170 mil. É a mesma faixa de preços de um híbrido leve ou autocarregável zero-quilômetro. E aí? Encara ou passa?



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