Para Amos Lee Harris Junior, CEO da Uniauto (Universidade Automotiva), se o seu objetivo é buscar o melhor preço, faça isso com cerca de 50 mil km rodados ou até três anos de uso. "Dentro desses limites, o veículo é considerado seminovo no mercado. Acima disso, é classificado como usado e seu apelo para revenda diminui", afirma o especialista.
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GARANTIA
Hoje, a maioria das montadoras oferece três anos de garantia total do veículo, que vai a cinco anos dependendo da marca. Passá-lo adiante com a garantia ainda vigente é outro fator que ajuda a valorizar o seu carro, moto ou utilitário. Mas essa valorização é relativa - para que ela aconteça, diz Harris Junior, você tem de manter todas as revisões obrigatórias em dia, com o respectivo carimbo da concessionária no manual do proprietário."Vender um carro com seis meses de garantia vigente é um argumento que pode mesmo valorizá-lo na revenda, mas isso depende de você manter o plano de revisões atualizado e documentado. O mesmo vale para a realização de reparos em eventuais recalls", aponta o especialista automotivo.
Mas trocar de veículo não pode ser uma decisão tomada apressadamente. "A troca deve ser bem planejada. Quem deseja comprar um carro, moto ou utilitário novo precisa antes avaliar suas reais possibilidades, como ter emprego estável, dinheiro guardado ou crédito liberado para pagar a diferença no preço entre seu usado e o veículo pretendido na troca", ensina. Outro conselho é só vender o veículo, se este for financiado, com as parcelas já quitadas, de forma a obter o maior valor possível para a troca.
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