Usado Novo: Corsa ainda é carro para o dia a dia

Vendido até 2012, hatch tem mecânica confiável, manutenção simples e barata e é boa alternativa a novos muito mais caros

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Lucas Cardoso
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Lá se vão dez anos desde que o Chevrolet Corsa se despediu do mercado brasileiro, já em sua segunda geração. Conhecido por ser um modelo robusto e com mecânica confiável, simples e barata, o dois volumes deixou de ser produzido e comercializado em 2012, mas ainda é considerado um modelo interessante no mercado dos usados.

Lançada em 2002, a segunda geração do hatch era vendida em duas versões, com motores aspirados 1.0 e 1.8 da Família I da GM. Os propulsores rendiam, respectivamente, 71 cv, com 8,8 kgf.m de torque, e 108 cv, com 16,8 kgf.m de torque. A transmissão podia ser manual de cinco marchas ou automatizada.

Corsa Destaque
O visual da segunda geração teve como inspiração o irmão maior Astra
Crédito: Divulgação
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Mecânica confiável

Depois disso, o hatch teve outras configurações marcantes como a SS (Super Sport), que tinha uma versão melhorada do motor 1.8. Nessa versão, o propulsor era capaz de render até 114 cv de potência. A variante esportivada tinha elementos visuais exclusivos como para-choque dianteiro, grade, saias laterais e retrovisores na cor prata. A versão permaneceu na linha de 2005 até 2009, quando a Chevrolet deu fim aos motores 1.0 e 1.8 da Família I.

No ano de sua aposentadoria, o hatch foi vendido apenas na versão Maxx 1.4, que tinha motor aspirado de 105 cv e torque de 13,4 kgf.m. Assim como nas outras versões, o câmbio era manual de cinco marchas. E esse conjunto era o mesmo usado em outros modelos da GM, o que fazia com que a sua manutenção e reposição de peças fosse menos custosa.

O Corsa começou a ser vendido no país em 2002
Crédito: Divulgação
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Visual ainda interessante

Para além da mecânica, o hatch também era bem avaliado por seu visual. Diferentemente da primeira geração, que tinha as linhas arredondadas e já bastante datadas, o "Corsão" se mostrava mais atual. O design era inspirado no irmão sedã Astra, com o qual o dois volumes dividia alguns elementos como os faróis. A traseira, com as lanternas verticais, era a parte com mais identidade.

O tamanho do hatch também era interessante quando comparado aos dos rivais. Em relação ao Celta, por exemplo, o modelo tinha 6 centímetros a mais de entre-eixos, com 2,49 metros; 5 centímetros a mais de comprimento, com 3,83 metros; e 2 centímetros a mais de largura, com 1,64 metro. O porta-malas, contudo, tinha a mesma capacidade: 260 litros.

O interior do hatch era simples, mas bem acertado
Crédito: Divulgação
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Concorrência

Apesar dos seus predicados, o hatch não conseguiu emplacar bons resultados de vendas no mercado brasileiro. Durante sua passagem por aqui, viveu à sombra de rivais como o Volkswagen Gol e o Fiat Palio.

Para piorar a situação, o dois volumes tinha a competição interna do próprio irmão menor Celta e do Agile. Esse cenário fez o modelo passear entre resultados medianos durante sua trajetória. A pá de cal foi o início do projeto do Onix, que veio a ser lançado no ano seguinte à sua despedida, em 2013.

O motor 1.4 MPFI foi introduzido na linha a partir de 2007
Crédito: Divulgação
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