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Além do farol redesenhado e com LEDs, as outras novidades mecânicas são o acelerador eletrônico (sem cabos), o sistema de aumento automático da marcha lenta na hora da partida, a embreagem deslizante - que evita travamentos da roda traseira nas reduções mais severas - e os manetes de freio e embreagem com quatro ajustes de posição, que permitem diminuir a distância em relação às manoplas e facilitam a vida de quem tem mãos pequenas.
De resto, a G 310 R permanece a mesma de antes: painel com telinha de LCD, tanque proporcionalmente alto (mas nem tão grande, pois comporta apenas 11 litros), banco com duas alturas, rabetinha enxuta com suporte de placa destacado e rodas de liga leve de cinco pontas. A suspensão dianteira é invertida com 14 cm de curso e a traseira, monochoque com ajuste de pré-carga e 1,31 cm de curso.
O motor também não mudou: continua o esforçado monocilíndrico refrigerado a água com 313 cm³, 34 cv de potência máxima a 9.250 rpm e torque de 2,9 kgf.m a 7.500 rpm. O câmbio tem seis marchas, a secundária é por corrente e os freios são a disco simples nas duas rodas, com ABS. Outras especificações da moto são o peso a seco de 164 quilos, o comprimento de 2 metros e o banco a 78,5 cm do solo.
A G 310 R 2022 chega com preço de R$ 32.900 e três opções de combinação de cores: vermelha, preta e branca; preta com cinza; e branca com azul. Em todas, as coberturas de motor, alternador, embreagem, bomba d’água, descanso de pés e alças traseiras são pintadas na cor cinza titânio metálico.
A G 310 R é montada em Manaus (AM), na única linha de montagem da BMW fora da Alemanha. Lá também são feitos, a partir de peças importadas, os modelos G 310 GS, F 750 GS, F 850 GS, F 850 GS Adventure, S 1.000 RR, R 1.250 GS e R 1.250 GS Adventure.
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