Como não dá para andar de jet ski (ou "moto aquática") nem de banana boat pelas ruas das cidades, aproveitamos o início da estação chuvosa para dar 10 preciosas dicas ao caro leitor sobre a pilotagem nessa época molhada. Andar de moto debaixo de chuva e sobre piso molhado requer cuidados especiais para evitar acidentes e prejuízos! Confira:
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Dicas para pilotagem na chuva
1. Invista em uma boa capa de chuva. Se possível, tenha também botas e luvas impermeáveis. E o conjunto não precisa ser dos mais sofisticados: as capas feitas em PVC que são vendidas nas lojas de peças e acessórios já resolvem bem - e as botas de borracha, do tipo "sete-léguas" ou galochas, também são eficientes. Capas de cores claras são mais chamativas e farão com que você seja visto com mais facilidade pelos motoristas dos outros veículos.2. Vestiu a capa de chuva para andar de moto? Feche bem. Bastam pequenas entradinhas para que a água encontre o caminho e molhe a sua roupa lentamente. Não esqueça de botar a calça da capa de chuva por cima da bota!
3. A regra básica na pilotagem sob chuva e com piso molhado é fazer tudo mais devagar. Reduza a velocidade, mantenha uma média mais baixa do que faria com piso seco e quaisquer ações devem ser feitas mais lentamente - acelerações mais brandas, frenagens mais suaves e trajetórias nas curvas com menos inclinação ou em velocidade baixa. Use bem o freio motor.
4. A chuva forte tem a vantagem de "lavar" a pista e levar embora sujeiras e óleos. Neste caso, espere por uns 10 a 15 minutos antes de seguir viagem, para dar tempo a essa "faxina". Mas quando a chuva é aquela fininha "rame-rame", triplique o cuidado. Esse tipo de chuva não lava a pista e a deixa muito escorregadia, pois apenas se mistura à sujeira e ao óleos. Fique atento às superfícies brilhosas ou com coloração diferente da do asfalto e desvie delas. Normalmente o meio da pista é o mais sujo.
5. Atenção às tampas de bueiros e outras superfícies metálicas, que ficam especialmente escorregadias quando molhadas. Se for inevitável passar por cima de alguma delas, passe desacelerando e não freie. Ao cruzar trilhos de trem ou bonde, faça-o o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus - literalmente cruze os trilhos, e não rode ao longo dele.
6. Quando a água acumular na viseira, tire-a com a mão e faça movimentos suaves para os lados. Mesmo com luvas, cuidado para não arranhar a viseira. Se a viseira embaçar, o que é comum sob chuva e principalmente sob neblina, abra uma frestinha para entrar vento - logo desembaçará.
7. Viajar sob chuva à noite é bem pior que de dia. As gotas de chuva na sua viseira aumentam o reflexo da claridade dos faróis dos carros que vêm na mão contrária, o que torna a superfície momentaneamente opaca. Se for possível, evite rodar à noite. Se não for, multiplique os cuidados e ande em velocidade compatível com a situação adversa. Outra boa dica: quando vier farol na mão contrária, direcione seu olhar para a faixa branca do acostamento - isso evitará ou reduzirá o ofuscamento.
8. Não brigue com o vento. Ao receber rajadas, não acelere - estabilize a moto, reduza a velocidade e, se necessário, contra-ataque: incline-a levemente para o lado de onde vem o vento.
9. Muitas vezes, a chuva vem com um frio intenso. Use por baixo da capa um bom agasalho que efetivamente retenha o calor do corpo. Com um bom casaco por baixo para segurar o calor e uma boa capa de chuva que impeça a entrada da água e do vento, você estará bem protegido.
10. Atente para aberturas nas roupas, geralmente nos pulsos, nos tornozelos ou no pescoço, por onde o vento pode entrar e incomodar, e use luvas corta-vento. Motos com para-brisa ou carenagem protegem mais nesses casos.
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