Agora, a marca americana anuncia para logo depois, no dia 13 de julho, mais uma novidade. E desta vez de volta ao universo dos motores a combustão: uma moto com estilo power custom, que usará o mesmo motor Revolution Max 1.250 que estreou na big trail Pan America.
"Dando sequência ao sucesso do lançamento de nossa primeira adventure-touring, a Pan America, vamos revelar outra moto completamente nova. Será voltada para o segmento custom de performance esportiva", disse Jochen Zeitz, CEO e presidente da Harley-Davidson.
O evento foi batizado de "From Evolution to Revolution", em alusão à evolução dos motores da marca - dos famosos Evolution que fizeram grande sucesso nas décadas de 80 e 90 e que até hoje têm uma legião de fãs ao novo Revolution Max, primeiramente aplicado na Pan America e que agora estará na nova power custom. Futuramente, esse motor e suas derivações deverão equipar outros modelos da marca.
O nome do novo modelo não foi revelado e por enquanto é chamada apenas de "Custom 1.250". Mas já sabemos alguma coisas sobre a moto. A moto vai ocupar o espaço deixado pela linha V-Rod - aquele foguete cujo motor foi desenvolvido junto com a Porsche - será baixa, comprida e deverá manter o escape lateral dois-e-um elevado quase à moda scrambler visto no conceito.
Enfim, será muito parecida com a imagem aí de cima, que é do protótipo de 2019. Devemos ver mudanças em componentes como piscas, banco e lanterna.
O motor será o mesmo V2 de 1.250 cm³ com refrigeração líquida da Pan-America, mas provavelmente com alterações de calibragem que farão mudar potência e torque - na big trail, são 150 cv a 9.000 rpm e 12,9 kgf.m a 6.750 rpm.
E por falar em futuros modelos, nunca é demais lembrar que a Harley-Davidson mostrou, em 2019, dois outros conceitos com o motor Revolution Max: a streetfighter Bronx e uma cafe racer sem nome. Ambas usavam o mesmo motor, mas em versão menor, com 975 cm³ de capacidade cúbica.
A cafe racer nunca passou de conceito - uma pena, pois era muito interessante - e a Bronx parecia estar a caminho de se tornar moto de produção, mas foi para a gaveta na última "reestruturação" feita nas estratégias comerciais da marca - que resolveu virar "super premium" e só investir em modelos de luxo e/ou alto valor agregado.
Este realmente não seria o caso da naked e da cafe racer, que seriam motos "médias". Quem sabe no futuro uma delas, ou ambas, voltam aos planos da Harley-Davidson? A conferir
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