Sem a(s) bateria(s), a moto custa R$ 9.990,90 - ou seja, R$ 10 mil. Mas o comprador precisa assinar um de três planos de uso e trocas contínuas - que custam, por mês, R$ 129 para que vai rodar 2.000 quilômetros no período, R$ 219 para quem vai rodar até 4.000 quilômetros e R$ 319 com quilometragem ilimitada. O controle dos planos e das quilometragens é feito pela própria Voltz, que recebe informações de rastreadores T-Box instalados nas motos.
Quem não quiser usar esses planos pode comprar a moto já com duas baterias por R$ 17.841,50, um valor mais alto, porém com 15% de desconto em cima da tabela, que é de R$ 20.990. Nesse caso, o motoqueiro não usará as estações de recarga. Mas todas as moto são entregues com carregador bivolt para tomadas comuns. Em todos os casos, a EVS Work IFood vem pintada em uma cor vermelha que a identifica bem com a marca de delivery, e também equipada com bagageiro traseiro para amarrar a "bag". O comprador ainda leva um colete refletivo e um boné.
Por enquanto as vendas da EVS Work IFood serão restritas à cidade de São Paulo - para comprar a moto, é preciso ir até a loja especial Voltz IFood, que fica na Avenida Lineu de Paula Machado nº 1.088, bairro Jardim Everest. E para finalizar a compra e usá-la, o "candidato" deve atender a alguns critérios de seleção definidos pela parceria Voltz/IFood com base em um período de análise feito entre 01/12/2021 e 28/02/2022: é preciso ser entregador cadastrado em São Paulo - Capital; estar ativo nessa base há pelo menos três meses; ter feito no mínimo 1.767 rotas; e ter recebido acima de 92.64% de likes do total de clientes atendidos.
Os usuários dos planos poderão fazer as trocas em unidades "swap" instaladas dentro de postos Ipiranga em bairros como Lapa, República, Consolação, Pinheiros, Jardins, Paulista, Aclimação, Moema e Itaim Bibi. Já existem 33 estações ativas em 19 postos, e a Voltz pretende chegar a 100 em curto prazo. Segundo a marca, a troca da bateria demora no máximo 5 minutos.
O maior mistério, nesse momento, é saber se a Voltz Motors conseguirá atender aos pedidos de compra da EVS Work IFood. É que a marca sofreu os mesmos problemas que outras, do mundo inteiro: fábricas paralisaram ou reduziram suas atividades durante a pandemia mundial de Covid 19 em 2020, retomaram lentamente em 2021 e apenas este ano começaram a realmente estabilizar suas operações. Com isso, as entregas ao consumidor final sofreram um efeito dominó de atrasos. Com a Voltz não foi diferente e até hoje há gente esperando moto comprada há meses. A marca, porém, promete entregar as nova EVS Work IFood em 30 dias, em média.
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