O Citroën Basalt é uma das sensações do mercado brasileiro em 2025. Ao lado do Toyota Corolla Cross e do Honda HR-V, o SUV da marca francesa tem apresentado números surpreendentes de emplacamentos, deixando a concorrência preocupada.
Em abril, o Basalt registrou novo recorde de vendas. Cravou 1.958 unidades emplacadas, de acordo com o dados divulgados na segunda-feira (5/5) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Com este bom desempenho, o modelo da Citroën ficou na segunda colocação entre os SUVs de entrada mais comercializados, atrás somente do Fiat Pulse, que somou 3.142 emplacamentos, e à frente do Renault Kardian, com 1.742. No acumulado de 2024, porém, o Basalt é o terceiro (6.579 exemplares vendidos), atrás de Pulse (13.091) e Kardian (7.589).
E a tendência é que os números do Citroën continuem crescendo, pois sua evolução tem sido lenta, porém constante. Em janeiro, por exemplo, o SUV abocanhou 1.206 novos compradores. Em fevereiro e março os números foram de 1.701 e 1.714, respectivamente. Agora, em abril, quase 2 mil unidades.
Então a pergunta que fica é a seguinte: por que as vendas do Citroën Basalt não param de crescer? A resposta é bastante simples, e podemos resumir um cinco pontos chaves.
O primeiro motivo é óbvio: preço competitivo. A Citroën trabalha com valores que chamam a atenção. E por ser um SUV de entrada, que muitas vezes é o acesso para o consumidor de um hatch compacto ou de um sedã compacto, preço é fundamental.
Veja os preços do Citroën Basalt:
O Renault Kardian, seu principal rival no momento, parte, em sua versão com câmbio manual, de R$ 112.690. Claro que existem algumas diferenças de produto, como por exemplo o motor turbo utilizado pelo Renault. Mas em um segmento no qual o preço é fator determinante, as vezes ser mais barato é mais importante do que ser mais potente.
Este segundo motivo está relacionado ao primeiro. Além dos preços baixos, a Citroën também aplica descontos interessantes para o Basalt, fazendo com que o modelo brigue também com modelos de outras categorias, como os hatches. Um exemplo é o próprio irmão C3, cujas vendas caíram desde a chegada do SUV.
Veja os preços do Basalt com descontos, anunciados no site oficial da Citroën:
Outro ponto certeiro do Basalt é o conjunto mecânico. O SUV da Citroën utiliza motores e câmbios da Fiat. Ou seja, tanto o motor 1.0 de três cilindros aspirado quanto o 1.0 turbo, também de três cilindros, são os mesmos utilizados nos carros da marca italiana. Assim como as transmissões manual e automática continuamente variável (CVT).
Desta maneira, o Citroën Basalt pode surfar na fama positiva e de confiança que os carros da Fiat têm - e que a marca francesa não tinha (pelo menos no mesmo nível) em um passado recente.
Apesar de ser um SUV compacto, o Basalt acaba sendo um modelo com um espaço realmente interessante. Montado sobre a mesma plataforma do C3, o SUV tem interessantes 4,34 metros de comprimento, 2,64 metros de distância entre os eixos, 1,58 metro de altura e 1,82 metro de largura. No entanto, o que realmente chama a atenção é o porta-malas com capacidade para 490 litros, algo realmente notável.
Não se trata de ser bonito ou feio, pois isso não passa de uma opinião pessoal. Mas, definitivamente, por ser um SUV com "queda cupê" na traseira, o Basalt acaba se destacando em design em relação aos seus concorrentes, que têm um visual mais clássico de utilitário esportivo. Não é porque você vai ter um SUV como a grande maioria das pessoas que compram um carro zero-quilômetro no Brasil que você precisa ser muito parecido com todos, correto?
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