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5 vezes em que a Ferrari processou seus clientes

Empresa de Maranello preza pela integridade de seus projetos; se são muito modificados, leva os donos “para o pau"

por Marcus Celestino

A Ferrari faz alguns dos carros - produtos, na realidade - mais desejados pelos seres humanos. Poucos outros itens refletem tanto o que é o capitalismo do que os modelos da empresa sediada em Maranello, na Itália. A marca, que leva o sobrenome de seu fundador, sabe muito bem disso, e preza pela integridade de seus projetos. Tanto é que, se o consumidor faz modificações consideradas profundas em seus automóveis, a empresa trata de “metê-los no pau”.
Listamos cinco casos onde a Ferrari processou seus próprios clientes. É uma medida um tanto quanto extrema? Sim. No entanto, o que esses cidadãos fizeram nos icônicos carros é de dar raiva mesmo.
Conheça as Ferrari do estoque da Webmotors!

Cinco vezes em que a Ferrari processou clientes

Ferrari F40 cortada


Uma F40 LM passou, como que num passe de mágica, das mãos da Ferrari para um piloto - que atende sob o pseudônimo Jean Beurlys. Com a ajuda da Michelotto, que havia transformado o supercarro em carro de corrida, Beurlys “meteu a faca” no teto do modelo e o transformou em conversível.
Além disso, a suspensão foi totalmente modificada, uma gaiola foi instalada e o exaustor mudou de lugar a fim de equilibrar o peso. A Ferrari não gostou nada disso e processou Beurlys, que teve de tirar todas as insígnias da marca do veículo. Até hoje, contudo, o carro dá uma pinta em track days não-oficiais que envolvem automóveis da Ferrari.

F8 Tributo envelopada


Esse caso é recente, de junho passado. Um empresário envelopou sua F8 Tributo com um personagem bem curioso. Ele sapecou adesivos que fazem referência à Dogecoin, criptomoeda adorada por Elon Musk, o bilionário dono da Tesla.
Não precisa nem dizer que a Ferrari não curtiu a temática canina em seu modelo e já ameaçou processar o cliente. Baita vacilo com o cãozinho, mas também trata-se de um baita vacilo com a F8 Tributo.

Ostentação em desfile


Phillip Plein é um designer de moda muito, muito famoso. Mesmo assim, não fugiu das garras da Ferrari. E, ao menos desta vez, damos total razão à empresa sediada em Maranello.
Plein usou carros da Ferrari, bem como modelos da Lamborghini e da McLaren, em desfiles para promover a sua própria marca. Além disso, publicou no Instagram imagens de suas criações junto de veículos como a 812 Superfast.
A Ferrari processou Plein por uso indevido de sua marca a fim de adicionar valor a outros produtos. E ganhou. No ano passado, a Justiça determinou que o designer pagasse 300 mil euros em compensação ao fabricante italiano.

458 “vira” gatinho


Dos modelos vendidos pela Ferrari, a 458 é das que teve maior volume. Por isso, claro, a tendência é que seja “vítima” com maior frequência de customizações.
Um dos que resolveu personalizar sua 458 foi o DJ canadense deadmau5. O tema? Nyan Cat, um dos primeiros grandes memes do YouTube, de 2011.
Sem dó nem piedade, a Ferrari foi lá e meteu o cara na justiça. O DJ foi obrigado a remover todas as personalizações da “Purrari” e, desiludido, trocou o veículo por um Lamborghini.

Ferrari 360 Modena transformada em limousine


Essa é de doer. O site australiano Carscoops noticiou que uma 360 Modena modificada para limousine estava à venda por, à época, cerca de R$ 1,5 milhão. A estrutura do carro foi alongada com alumínio e fibra de vidro no chassi e na carroceria, respectivamente.
A Ferrari curtiu? Claro que não. E você? Caso tenha preferência por uma 360 Modena “normal”, no estoque da Webmotors você pode encontrar a sua. E por menos de R$ 1 milhão, conforme mostramos aqui.

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