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Amarok de 272 cv chega ao Brasil. O que esperar?

Picape da Volkswagen vai se tornar o utilitário mais forte e potente de seu segmento. Conheça

por André Deliberato

A Volkswagen se prepara para lançar a Amarok V6 com motor que pode chegar a 272 cv - cuja apresentação deveria ocorrer em março, mas foi cancelada devido ao início da pandemia do novo coronavírus. Agora, com a melhora da situação, um novo evento (online e remoto) foi marcado para esta quinta-feira (29).
O que esperar de uma picape ainda mais forte que a atual V6 (que tem 225 cv e 56,1 kgf.m)? A resposta é... força e potência. Muita força e potência. O objetivo da Volks com esse lançamento, claro, é tirar o posto de "picape mais forte do país" da Toyota Hilux GR-S V6, que tem 234 cv e 38,3 kgf.m. Pelo torque, dá para ver que a Amarok atual já é (bem) mais forte. Mas e a nova?
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Amarok V6 terá versão com desenho diferenciado

A atual Amarok V6 (motor 3.0 turbodiesel com 225 cv) custa a partir de R$ 228.950 e já carrega o título de picape mais cara do mercado. Com o lançamento da linha 2021 e o acréscimo de potência, o valor deve saltar e encostar nos R$ 270 mil. Para isso, ainda deverá ganhar uma versão de apelo visual diferenciado, distinta da Extreme, atual configuração topo de linha do modelo.
Também não deve haver um crescimento no número de equipamentos e de tecnologias internas. Segundo fontes ligadas à marca, as mudanças serão apenas mecânicas e visuais - a versão mais cara, que poderá se chamar Extreme Black Style, terá desenho e revestimentos escurecidos.

Mas o motor é bem mais forte. Vai saltar dos atuais 225 cv e 56,1 kgf.m para incríveis 258 cv - que podem chegar a um pico de 272 cv - e 59,2 kgf.m de torque por meio de um overboost. Uma pegada esportiva para uma picape que, por estes valores, vira automóvel de luxo. O aumento nos preços também deve replicar nas versões de entrada, que usam motor de quatro cilindros.
Depois da apresentação no próximo dia 29, o modelo deverá começar a desembarcar no país, com entregas previstas para iniciar nas primeiras semanas de novembro. Na Argentina, onde já é produzida, as vendas vão muito bem, segundo a mídia local.

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