Os modelos da BYD são temidos pela concorrência por vários motivos, mas um em especial: preço! Isso mesmo. Os carros da marca chinesa sempre chegam com valores extremamente competitivos e que, inevitavelmente, chamam a atenção do cliente.
No entanto, a BYD poderá provar do próprio veneno a partir do fim de fevereiro, quando a Caoa Chery deverá lançar oficialmente o Tiggo 7 PHEV, nova variação híbrida plug-in do seu SUV mais vendido no Brasil.
Montado localmente em Anápolis, Goiás, o Tiggo 7 PHEV é um híbrido plug-in que terá a missão de enfrentar diretamente o Song Plus, que hoje parte de R$ 244.800, mas poderá também beliscar alguns clientes do Song Pro, que é vendido nas versões GL e GS por R$ 194.800 e R$ 204.800, respectivamente. E isso porque a Caoa Chery deverá lançar seu SUV entre R$ 220 mil e R$ 230 mil.
Importante destacar que a Caoa Chery tem adotado a seguinte estratégia: lança seus carros com preços extremamente arrojados, e logo depois aplica aumentos para reposicionar o carro. O exemplo mais recente do foi do Tiggo 8 Pro, que chegou por um preço super diferente de lançamento a partir de R$ 188.888,88 (não, a tecla do número "8" não travou - é esse valor mesmo), mas logo na sequência inúmeros reajuste foram feitos. Hoje o modelo custa R$ 201.990.
Outro que chegou com preço baixo, causou um grande rebuliço no mercado, e depois passou por consecutivos aumentos foi o Tiggo 7 Sport, responsável por colocar a Caoa Chery próxima das 10 marcas mais vendidas do Brasil em 2024. O SUV médio foi lançado a R$ 134.990 (preço de utilitário esportivo de entrada), mas hoje não sai de uma concessionária por menos de R$ 146.990. A diferença aqui, no entanto, é que a marca segurou o mesmo preço por seis meses. Depois, aplicou três aumentos em um intervalo de quatro meses, somente.
Uma fonte especialista no mercado brasileiro revelou ao WM1 que o modelo será equipado com um motor 1.5 turbo a gasolina somente de cerca de 147 cv e 22,4 kgf.m de torque, e outros dois motores elétricos que juntos geram 170 cv e 33,2 kgf.m. Somados, os três propulsores entregam potência máxima de 317 cv e cerca de 56,6 kgf.m de torque. A transmissão será automática de dupla embreagem.
O SUV terá uma pequena autonomia no modo 100% elétrico. Na China é de cerca de 100 km, mas aqui no Brasil deverá ficar em torno de 50 km, já que as normas do Inmetro são diferentes das utilizadas no país asiático e, sempre, jogam os números para baixo.
O Tiggo 7 PHEV terá aproximadamente 4,50 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,71 m de altura e 2,67 m de entre-eixos.
O BYD Song Plus é um SUV híbrido que utiliza um motor a combustão de 1,5 litros (gasolina) de 105 cv de potência máxima e 13,7 kgf.m de torque, e outro elétrico de 194 cv e 33,1 kgf.m. Juntos, os dois propulsores entregam 235 cv. A bateria e de 18,3 kW e a autonomia pode chegar aos 1.200 km.
O Song Plus tem 4,71 metros de comprimento, 2,76 m de distância entre os eixos, 1,68 m de altura e 1,89 m de largura. O porta-malas tem capacidade para 574 litros. Já o peso do SUV é de 1.790 kg.
Entre os equipamentos de série, o Song Plus se destaca pelo teto solar panorâmico, central multimídia com tela de 12,3 polegadas, bancos dianteiros com ajustes elétricos, freios de estacionamento elétrico, frenagem autônoma de emergência, detector de veículo no ponto cego, assistente de permanência em faixa, piloto automático adaptativo, entre outros.



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