A batida aconteceu em um cruzamento. As investigações apontam que o Honda invadiu a contramão ao desviar de outro veículo e acabou acertando a minivan do Google, que estava com o modo autônomo ativado e um operador atrás do volante, para assumir a direção em caso de emergência. Aparentemente, ele não teve tempo de reagir.
O funcionário do Waymo foi quem se feriu sem gravidade e policiais suspeitam que o Honda ou um terceiro veículo tenha passado com o sinal vermelho.
Esse é o segundo acidente recente envolvendo veículos autônomos de testes nos Estados Unidos. Em março, um Volvo XC90 adaptado do Uber atropelou e matou uma pedestre em Tempe, também no Arizona, também com um operador atrás do volante.
Por conta da morte, o Uber suspendeu os testes com autônomos no Arizona, cujo governo em seguida retirou a licença para a companhia rodar com os protótipos no estado.
Também em março, o "motorista" de um Tesla Model X morreu ao colidir contra uma barreira de concreto em Mountain View, na Califórnia, com o Autopilot, o modo de condução semiautônoma, ativado. Na ocasião, a Tesla afirmou que o condutor "recebeu vários alertas visuais e um alerta sonoro antes do acidente e as mão do motorista não foram detectadas no volante por seis segundos antes da colisão".
Para atender à legislação de trânsito, tanto os carros da Tesla quanto outros veículos com tecnologia de condução semiautônoma exigem que após determinado período o motorista recoloque as mãos na direção - atualmente, não existe nenhum automóvel totalmente autônomo à venda.
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