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Carro ‘sem nome’ antecipa SUV da Toyota no Brasil

Modelo exibido pela Daihatsu em Tóquio (ainda sem nome definido) tem design similar do futuro SUV compacto da Toyota

por Marcelo Monegato

Ninguém deu muito bola, mas um ‘cara’ completamente discreto presente no estande da Daihatsu na 46ª edição do Salão do Automóvel de Tóquio, no Japão, é o grande ‘muso inspirador’ para o futuro SUV compacto que a Toyota trabalha para lançar no Brasil em 2021.
Inspirado no conceito DN Trec, revelado ao mundo no Salão de Tóquio de 2017, mas ainda sem nome – a reportagem do WM1 perguntou o nome do carro a um funcionário da Daihatsu que confirmou que ainda não foi decidido –, o modelo da marca japonesa que pertence ao Grupo Toyota traz, de acordo com uma fonte consultado pela reportagem do WM1, os elementos estéticos que estarão no futuro ‘Mini RAV4’ a ser fabricada em Sorocaba, interior de São Paulo.

A principal diferença estética está nos para-choques, que terão um desenho diferente por aqui.
Este SUV da Daihatsu, que no mercado asiático poderá receber o nome de Rocky, segundo a imprensa especializada local, também difere do brasileiro na questão do tamanho.
Enquanto o exposto em Tóquio tem apenas 3,99 metros de comprimento, o que será lançado em nosso mercado no primeiro semestre de 2021 (provavelmente) terá algo em torno de 4,40 metros para competir com Honda HR-V, Jeep Renegade, Nissan Kicks, Hyundai Creta e Volkswagen T-Cross.

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No SUV compacto asiático as outras medidas são: 1,69 metro de largura; 1,62 metro de altura; 2,52 metros de distância entre os eixos; e 980 kg. Todos estes números, no SUVzinho brasileiro da Toyota, serão maiores.
Uma diferença pode estar na plataforma. Enquanto o Daihatsu é montado na plataforma DNGA (Daihatsu New Global Architecture), o da Toyota será na TNGA (Toyota New Global Architecture), mesma do novo Corolla.

MOTOR E CÂMBIO

Neste SUV exposto no Salão do Automóvel de Tóquio, o conjunto mecânico traz motor 1.0 turbo de três cilindros a gasolina de 98 cv de potência e 14,8 kgf.m de torque. A transmissão é automática do tipo CVT. No Brasil, a tendência é que seja adotado um motor maior – 1.5 do Yaris ou mesmo o 2.0 do Corolla – e o câmbio também seja CVT (quem sabe o mesmo de 10 marchas do novo Corolla, também).

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