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Carros diferentes com nomes iguais: veja 6 casos

Conheça alguns exemplos de carros homônimos de modelos conhecidos no Brasil que foram comercializados em outros mercados

por Guilherme Silva

Lançada há alguns meses nos Estados Unidos, a picape Ford Maverick fez muita gente se lembrar do cupê homônimo que a marca do oval azul fabricou e vendeu no Brasil na década de 1970. Courier, Fusion e Ranger são outros exemplos de carros de mesmo nome comercializados pela Ford ao longo dos anos. Repetir nomes em carros de diferentes categorias, no entanto, não é uma exclusividade da Ford.
Essa estratégia, aliás, também já foi praticada por outras marcas, como Chevrolet, Dodge, Jeep e Volkswagen, por exemplo. Veja a seguir uma compilação de seis casos de carros famosos no Brasil, mas que tiveram homônimos de diferentes categorias em mercados mundo afora.
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Carros diferentes com nomes iguais

Ford Maverick


A picape compacta-média criada para concorrer no segmento da Fiat Toro ressuscitou o nome que fez relativo sucesso no Brasil com o cupê lançado em 1973 para competir contra o Chevrolet Opala. Apesar do belíssimo design, inspirado nos muscle cars norte-americanos, e do icônico motor 302 V8 (o mesmo do Mustang da época), o Maverick não conseguiu repetir o sucesso do rival em nosso mercado. Os motores pouco eficientes e a crise do petróleo no final dos anos 1970 foram os principais motivos para o cupê, que chegou a ter uma variante sedã de quatro portas, sair de linha em 1979.

Já a picape Maverick está confirmadíssima para estrear no mercado brasileiro até o ano que vem. Feita a partir da plataforma do SUV Bronco Sport e equipada com o esperto motor 2.0 turbo a gasolina de 250 cv, a novata terá por aqui o desafio de tentar tomar parte das vendas da bem-sucedida Fiat Toro, a líder do segmento.

Volkswagen Fox


Descontinuado após 18 anos, o Volkswagen Fox é um dos modelos de maior sucesso da marca alemã no Brasil. Afinal, foram mais de 1,8 milhão de unidades vendidas entre 2003 e 2021. Mas bem antes de o compacto de teto elevado ser lançado, a Volks já usava o nome Fox em outros modelos bem conhecidos pelos brasileiros.

O Voyage e a Parati de primeira geração foram rebatizados como Fox e Fox Wagon, respectivamente, para serem comercializados na América do Norte entre o fim da década de 1980 e o começo dos anos 1990. Para atenderem as normas de emissões e de segurança dos Estados Unidos, a dupla recebeu uma série de alterações em relação aos modelos vendidos por aqui. Para-choques avançados, faróis com lente embutida, ar-condicionado e motor AP 1.8 com injeção eletrônica de gasolina eram alguns dos itens exclusivos dos carros destinados à exportação.

Jeep Renegade


O SUV que colocou a Jeep entre as marcas mais vendidas do Brasil nos últimos anos teve o nome inspirado em um antepassado da década de 1970. Renegade era uma versão voltada ao uso mais recreativo dos jipes CJ5 e CJ7 comercializados nos Estados Unidos.

Enquanto o Renegade moderno está prestes a ganhar uma motorização turbo flex de quatro cilindros aqui no Brasil, o Renegade “raiz” dos norte-americanos era equipado com um motor V6 de 158 cv. A partir de 1972, o jipe passou a ser movido por um V8 de 122 cv e câmbio manual de três marchas.

Ford Ranger


Entre as picapes Ford, o nome Ranger foi usado pela primeira vez em 1963 para batizar uma versão da F-Series norte-americana. A Ranger só foi introduzida no mercado brasileiro, de fato, como um modelo em 1995 (segunda geração). A produção na Argentina teve início três anos depois, em 1998.

Mas a primeira vez que a marca usou o nome Ranger foi na versão de entrada da divisão Edsel. O sedã de visual polêmico foi produzido nos Estados Unidos entre 1958 e 1960.

Chevrolet Monza


Além do modelo médio, que chegou a ser líder de vendas no Brasil em meados da década de 1980, a Chevrolet teve um modelo também chamado Monza nos Estados Unidos anos antes. O modelo norte-americano foi produzido entre 1975 e 1980.

Diferentemente do Monza brasileiro, que teve a versão sedã como a mais bem-sucedida, o modelo dos norte-americanos era oferecido nas variantes cupê e hatchback. A primeira, aliás, tinha uma proposta mais esportiva inspirada em carros de competição.

Ford Fusion


O nome que batizou o sedã médio-grande comercializado nas Américas até o começo deste ano foi utilizado pela Ford na Europa em um monovolume baseado no Fiesta. No começo dos anos 2000, os SUVs compactos ainda estavam em estágio inicial de desenvolvimento, por isso as minivans ditavam a moda da indústria automotiva europeia na época.

Apesar da semelhança visual com a primeira geração do nosso EcoSport, o Fusion era ligeiramente maior e compartilhava pouquíssimos componentes com o SUV brasileiro.

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