Nunca tivemos carros tão seguros

Como fã de automóveis antigos, não sou daqueles que se importa de rodar por aí com um veículo de 15, 20 anos ou mais de estrada. Pelo contrário, gosto muito! Mas quando o assunto é segurança, não há como negar: quem busca carros seguros precisa mesmo é comprar um zero-quilômetro ou um seminovo.

Mas os motivos que fazem com que os carros atuais - mesmo aqueles mais simples - sejam mais seguros vão além da dupla airbags e freios ABS.

Confira a seguir uma lista com cinco razões que explicam essa vantagem dos automóveis novos frente aos clássicos.

Carros seguros: 5 razões que fazem com que os automóveis atuais sejam melhores neste quesito

1. Equipamentos de segurança

Mesmo um subcompacto ou compacto atuais saem de fábrica com mais itens de segurança que muitos modelos médios do início dos anos 2010.

Além dos obrigatórios airbag duplo, freios ABS e controle de estabilidade, já é comum que modelos relativamente acessíveis saiam de fábrica com itens como frenagem automática de emergência, recurso que tenta evitar um acidente, ou célula de sobrevivência, que garante a integridade dos ocupantes caso uma colisão seja inevitável.

2. Carros seguros têm muita eletrônica embarcada

E por falar em frenagem automática de emergência, esse é um dos itens que compõem o pacote ADAS, que nada mais são que sistemas eletrônicos que auxiliam o motorista na condução do veículo.

O carro passa a ser capaz, por exemplo, de controlar automaticamente a distância no trânsito e se manter na faixa de rodagem.

Nem faz tanto tempo assim, o pacote ADAS era um item exclusivo de automóveis caros. Hoje, está presente até mesmo em compactos acessíveis. Como o Volkswagen Tera.

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3. Carros seguros têm estruturas mais fortes

Mas só airbags e itens de segurança não querem dizer nada sem uma estrutura robusta. Duvida? Basta ver os vídeos dos crash tests de carros de luxo dos anos 1990 e 2000.

Hoje, qualquer automóvel tem carrocerias produzidas com diversos tipos diferentes de aço, justamente para combinar deformação programada para absorver impactos, com uma célula de sobrevivência para os passageiros.

Em resumo: mesmo um automóvel zero-quilômetro atual que não seja cinco estrelas nos testes de colisão oferece mais segurança que uma lasanha.

4. Carros sem vícios

Até o começo dos anos 2000, era absolutamente normal que os automóveis tivessem determinados vícios que variavam de acordo com a marca - ou, até mesmo, com o modelo do automóvel. Eram carros, por exemplo, que saíam de frente ou traseira ou tinham suspensões macias ou duras em excesso.

Mas, hoje, a conversa é diferente. Independentemente da marca, os automóveis estão mais previsíveis, equilibrados e mais neutros ao volante. Muito graças aos sistemas eletrônicos. Perde-se em diversão, mas o ganho em segurança é inegável.

5. Efeito dominó

Mesmo sem um programa de renovação de frota, é natural que haja uma renovação do parque rodante nas ruas e cidades brasileiras.

E, por mais que eu goste dos clássicos, quanto mais carros seguros e inteligentes no trânsito, menos vítimas fatais teremos em acidentes. Os números não mentem.

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