O Chevrolet Cruze saiu de linha - e do mercado - definitivamente. O modelo já não aparece mais no configurador da GM brasileira, em claro sinal de que os estoques chegaram ao fim.
O fim da linha Cruze, que era composta pelas configurações sedã e hatch - esta, batizada de Cruze Sport6 - foi antecipado pelo WM1 em junho o ano passado, quando a própria General Motors anunciou que deixaria de produzir o modelo, e também o esportivo Camaro.

Ambos eram feitos na fábrica argentina de Santa Fé. O Cruze foi lançado no mercado brasileiro em 2011, nas versões LT e LTZ - ambas com motor 1.8 ed até 144 cv de potência e câmbio de seis marchas. Em novembro de 2014 veio a reestilização e no ano seguinte o carro ganhou o sistema OnStar de monitoramento da GM.
Uma segunda geração veio em 2016, com motor 1.4 turbo e flex, que entregava até 153 cv de potência. Em 2018 o Cruze ganhou sua primeira série especial, a Black Bow Tie, que era baseada na versão LT. Uma nova reestilização surgiu em 2019 e a versão topo de linha passou a ser chamada de Premier.
Em 2021 a versão LTZ voltou e em 2022 o Cruze ganhou sua segunda e derradeira série especial, batizada de Midnight e que tinha acabamentos escurecidos.
O pico de vendas do Cruze aconteceu em 2012, quando o carro somou quase 40 mil unidades vendidas. Desde então os emplacamentos caíram - para 26,5 mil unidades em 2013, 24,5 mil em 2014 e 11,5 mil em 2015. Nos anos seguintes ainda houve alguma recuperação, com 12 mil em 2016, quase 20 mil unidades em 2017 e 2018, e 17,8 mil em 2019.
Mas, depois disso, as vendas do Cruze ficaram sempre abaixo das 10 mil unidades. No ano passado, somaram apenas 1.278 unidades e este ano, até julho, não chegaram a mil emplacamentos. No total, foram vendidos pouco mais de 206 mil unidades da linha Cruze no mercado brasileiro.