A eletrificação é um caminho sem volta no mundo automotivo e a chegada dessa era até para modelos esportivos é a prova disso. De olho nesse futuro, a Chevrolet apresentou uma nova versão do Corvette, que inaugura a era elétrica para o bólido, mas não se contenta com isso.
Chamado de E-Ray, o novo esportivo com conjunto híbrido assume o posto de Corvette mais rápido da história. Para isso, o modelo tem uma unidade elétrica trabalhando em parceria com o parrudo V8 de 6.2 litros para render até 655 cv.
O valor é a soma da força da unidade elétrica, que está posicionada no eixo dianteiro e rende sozinha 165 cv e 17,3 kgf.m de torque com o insano motor V8 6.2 litros central-traseiro com seus 465 cv e 65 kgf.m.
Tais números, segundo a Chevrolet, garantem uma aceleração de zero a 100 km/h em 2,5 segundos e, por consequência, o posto de Corvette mais rápido já lançado pela marca. Atenção: essa aceleração é digna das motos superesportivas mais rápidas do mundo, que têm relação peso/potência inigualável!
Do tipo leve, o sistema híbrido do E-Ray não demanda o carregamento diretamente. Toda a força do conjunto é gerada pelo sistema de frenagem regenerativa, além de ser recomposto durante os momentos de condução mais "tranquilos".
A parte mecânica da linha híbrida também recebeu outros recursos, como o sistema de suspensão Magnetic Ride Control 4.0, que pode ser ajustado para maior ou menor sensibilidade, conforme o gosto do motorista. A versão usa freios da Brembo com discos de carbono-cerâmica e um sistema de modos de condução, com seis perfis.
Visualmente, o Corvette E-Ray é bem parecido com as demais versões. O que muda são as rodas de liga leve com aros de 20 polegadas na dianteira e de 21 polegadas na traseira - com desenho exclusivo de cinco raios.
O esportivo segue permitindo a customização. "Por fora", são 16 tonalidades de pintura. E na cabine é possível mudar os revestimentos de painel, console e bancos.
A Chevrolet garantiu que as primeiras unidades do Corvette E-Ray começam a ser vendidas nos Estados Unidos ainda neste ano. O esportivo terá versões cupê ou conversível com capota rígida e também flexível. Os preços no mercado norte-americano partem de 104 mil dólares e vão até 111 mil dólares (R$ 530 mil e R$ 600 mil, em conversão direta).
Ainda não há informações sobre a importação oficial do esportivo para o Brasil.
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